quinta-feira, 26 de junho de 2025

A tragédia de Juliana

Nenhuma morte de um brasileiro, nem mesmo a do consagrado ator Francisco Cuoco, ocorrida nestes tempos, foi tão comentada e lamentada quanto a de Juliana Marins, morta durante uma excursão em torno do vulcão Rinjani, na ilha indonésia de Lombok, próxima a Bali. 

Ela foi mais uma vítima da trilha causadora de várias outras mortes. Não se sabe como ela morreu, mas quando o socorro chegou, atrasado por um misto de mau tempo e falhas de logística, decorreram cinco dias depois do acidente. 

Nas redes sociais, o governo da Indonésia foi alvo de críticas, Houve contra-argumentos, comparando a tragédia envolvendo uma única vítima com as inúmeras mortes de turistas no Brasil. Afinal, as favelas do Rio de Janeiro ou o centro de São Paulo são mais perigosos do que um vulcão indonésio.

Até celebridades e subcelebridades, como a Solange Gomes, a ex-musa da banheira do Gugu, entraram nas polêmicas. A artista criticou os pais por terem-na deixado fazer a trilha. Mas Juliana era uma pessoa adulta, com 26 anos, não uma menor de idade. 

A publicitária Juliana Marins encontrou a morte na Indonésia e a tragédia comoveu o país (Reprodução/Instagram)


Chegam a noticiar vaquinhas para ajudar no translado do corpo, algumas arrecadando cifras consideráveis, mas a grande maioria é uma fraude. Nenhuma delas foi organizada por familiares da vítima. 

De qualquer forma, a família de Juliana está se empenhado para trazer o corpo de volta. O presidente Lula também se oferece para ajudar, aproveitando a grande comoção para poder aumentar a sua minguada popularidade. Ele quer custear o translado, algo proibido pela lei 9199/2017, mas o problema é a verba não sair do bolso dele, caso o presidente consiga revogar a lei. Ele usaria parte do NOSSO DINHEIRO. 

Agora cabe respeitar o luto da família e torcer para o corpo seja de fato transferido para o Brasil. 




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