Quando se pensa em monstros no Japão, imagina-se aquelas criaturas gigantes como Godzilla, Mothra, Rodan ou qualquer bicho infeliz que cruze o caminho dos heróis. Mas existem pessoas consideradas como tais, vistas sem a mesma admiração e temor, mas com ódio e nojo. Ou, mesmo, pena, no caso de tipos como Takahiro Shiraishi, apelidado de "maníaco do Twitter".
Este "pobre coitado" chorando no tribunal foi responsável por mortes cruéis num dos países menos violentos do mundo (AFP) |
O jovem, considerado sociopata, matou e esquartejou nove pessoas, a maioria jovens do sexo feminino, entre 15 e 26 anos. A defesa alegou que seu cliente apenas "fez as vontades das vítimas", pois elas teriam desejos suicidas. Por sua vez, a acusação, e o júri, não aceitaram a alegação, pois as vítimas tiveram seus corpos vilipendiados. Depois da prisão do "maníaco", ocorrida em outubro de 2017, a polícia teria encontrado 240 partes espalhadas ao longo da casa do criminoso, disfarçadas com areia de gato e outros meios para minimizar o odor da decomposição.
Embora a maioria dos japoneses ainda aprove a manutenção da pena de morte, entidades de direitos humanos protestaram contra a execução de Shiraishi. Por aqui, há muita gente querendo aplicar os mesmos métodos, alguns até em praça pública como se fazem nos países islâmicos, e não poucos querem coisas como "baraço e pregão", "camisa de onze varas" e "morte natural para sempre", como era aplicado nos tempos da colônia portuguesa.
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