Ninguém deve ficar contente com o atual estado de coisas. O tarifaço imposto pelo presidente americano Donald Trump ao Brasil não pode ser visto como coisa normal em uma relação bilateral entre dois países, mesmo sendo um deles a grande potência.
Não pode haver dúvidas sobre a falta de grandeza por parte do atual governo brasileiro, ainda preso a um antiamericanismo tosco e pueril, nem sobre os abusos cometidos pelo STF, mas usar uma tarifa de 50% para supostamente punir esses aspectos da política juristócratica brasileira é inaceitável. Ponto.
Naturalmente, os líderes europeus veem a atitude de Trump como uma agressão a outro país. Não é exatamente por pena ou por amor ao Brasil, mas primeiramente por uma postura anti-Trump. Motivação questionável, mas o conceito é essencialmente correto.
Parece um novo ato do Febeamu, o festival de besteiras que assola o mundo, parafraseando Stanislaw Ponte Preta, o autor do termo Febeapá. Mas não pode se estender por muito tempo, ou o sofrimento do povo será enorme, sem afetar nem o governo Lula e nem o STF, que já começam a explorar isso politicamente. Quem vai parar de tomar tambor para o outro parar de dançar?
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