sexta-feira, 30 de abril de 2010

Os quatro meses iniciais de 2010


Já aconteceram coisas demais neste aziago ano de 2010, que já começou muito mal, com as enchentes que devastaram Angra dos Reis.

Tenho acompanhado, quando possível, tudo o que passou nestes quatro meses de infelicidade, desde as enchentes até a mancha de óleo gigantesca do Golfo do México, que já atingiu a costa da Louisiania e está a ameaçar todo o ecossistema tropical do sul dos EUA, assim como está arruinando toda a indústria da pesca na região.

Vulcões como o tal Eyjafjallajoekull (sim, é este o nome, hehehe!) estão assustando o mundo com suas atividade, mas isso não é nada diante dos terríveis terremotos no Haiti e no Chile.

Isso sem falar na violência terrível que assola o planeta, desde o crônico problema da criminalidade em cidades como Rio e São Paulo até os ataques a crianças na China...

Aff... vamos terminar por aqui. Vou aguardar o que nos esperam os meses seguintes. Tem Copa do Mundo para animar um pouco a situação, e eleições em muitos países, como o Brasil, para mostrar que pelo menos não precisamos beijar as mãos de um ditador qualquer...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Foi ontem!

E o que se viu foi um jogo irritante e duro de assistir, sem técnica ou raça, principalmente no primeiro tempo, fortemente afetado por uma chuva forte e insistente que quase transformou o Maracanã num mar de lama.

Quem teria gostado do jogo? Os rivais e os times estrangeiros que estão no páreo na Libertadores, talvez...

O Corínthians ainda merece sérias reservas, ainda mais por ter perdido por 1 a 0, mesmo com um jogador a mais, pois Michael foi expulso aos 37 min. Moacir, que até então estava fazendo direitinho a sua lição de casa, fez pênalti aos 20 min. do segundo tempo em Juan. E quem cobrou a penalidade? Foi Adriano, o tal "imperador". E ele converteu, para alegria da torcida rubro-negra.

Não quer dizer que o Flamengo tenha sido superior. Os dois times foram apenas medianos, não parecem ser dignos de estarem numa final de Libertadores.

E quanto a Ronaldo, apontado pela imprensa como o grande rival? Sumiu! Parece só jogar porque o Mano Menezes quis. E ele ainda vai atuar no jogo de volta, aqui no Pacaembu... Ele nem se atreveu a culpar a torcida flamenguista, que o vaiou o tempo todo (esperavam o quê? a torcida não tem a obrigação de torcer para o time rival!), nem a chuva (um fenômeno da natureza, não há como ela marcar hora para aparecer), e nem a sua simpatia pelo Flamengo, seu time de coração (ele queria, certa vez, jogar na Gávea, antes de vir para o Parque São Jorge).

Ficou no 1 a 0 para o Flamengo? Ficou. E o Corínthians tem como reverter essa situação? Não é tão fácil assim, mas é possível. Uma vitória com dois gols de diferença, nada para comparar com o dragão que enfrentou o São Jorge...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

É hoje!

Flamengo e Corínthians, as duas maiores torcidas do Brasil - não vou entrar na questão bizantina de qual time tem a maior torcida - vão se enfrentar hoje, em torneio das oitavas-de-final da Libertadores.

E vai ser no Maracanã! (Pena que não é exatamente um jogo eliminatório, porque vai haver outro jogo, em São Paulo...)

Quem vencerá? Vou postar novamente com a resposta.


P.S.: Os chargistas não perderam a oportunidade de "homenagear" Adriano e Ronaldo, dois pesos-pesados (também em sentido literal) do futebol. Temos aqui os traços de Aroeira e de Bello (do site acharge.com):




sexta-feira, 23 de abril de 2010

Colação de grau

Ontem participei da colação de grau da faculdade onde concluí o curso de Materiais, processos e componentes Eletrônicos (MPCE), a Fatec - Faculdade de Tecnologia de São Paulo.

É o fim de um período, a graduação, e o começo de outro, a carreira profissional. Claro que, devido à extrema competitividade do mercado de trabalho, muitos não conseguirão ingressar no mercado de trabalho como profissionais formados, mas isso é outra história, que vou abordar mais tarde.

A cerimônia de colação de grau, apesar de ser um evento com elementos festivos, é um negócio sério. Significa que o sujeito não é mais um estudante, e sim um profissional. Portanto, adeus privilégios de estudante! Sem meia-entrada no cinema, nem meia passagem de ônibus.

Se ainda não aprendeu a administrar o tempo e as atividades (o que ainda acontece em muitos casos), vai ter de aprender, e logo. Pois será cobrado por isso. Terá de cumprir prazos mais curtos para fazer as tarefas do que nos tempos de estudante. O ambiente é diferente da faculdade, e será bem mais competitivo (repito: isso quando estiver empregado...). E vai ter de controlar as baladas e as noitadas.

Já abordei isso quando entrei na pós-graduação e postei sobre isto. Ver aqui.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília 50 anos

Os 'Candangos', marco de Brasília que homenageia os construtores da capital brasileira

Hoje Brasília faz 50 anos. A cidade cogitada para ser a capital do Brasil desde a época da Independência, projetada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer e patrocinada por Juscelino Kubitscheck, é motivo de grandes contravérsia.

Seus defensores dizem que a cidade é uma cinquentona enxutona, projeto grandioso, exemplo de planejamento cuidadoso, com uma arquitetura ousada, orgulho de seus habitantes e do Brasil. Os detratores dizem que a cidade é ao mesmo tempo imatura e decadente, obra bem-intencionada que se transformou em lugar abominável, exemplo de bandalheira, vergonha de seus habitantes, desgraça para a Nação.

Foi fundada num dia 21 de abril, exatos 168 anos após a execução de Tiradentes, o mártir que queria a independência do Brasil no final do séc. XVIII, quando não havia uma nação e sim uma Colônia de Portugal, um território espoliado e selvagem.

Como capital do Brasil, entretanto, Brasília está ainda bem no começo, já que as antecessoras, Salvador e Rio de Janeiro, tiveram esse status por cerca de 200 anos. Salvador foi capital no tempo da Colônia, até 1763. Depois disso, a agora auto-intitulada Cidade Maravilhosa, de capital da Colônia, virou capital do Reino Unido sob D. João VI e depois sede de governo de toda uma nação.

Deixando de lado essas divagações, a cidade merece todo o respeito do Brasil, apesar dos problemas. Quem sabe a nação terá mais orgulho de sua capital quando ela fizer 100 anos, em 2060. Isso se o Brasil sobreviver até lá...

domingo, 18 de abril de 2010

Agora também em Linux


Com o Ubuntu, o Linux vai de vez à guerra dos sistemas operacionais (arte de Henrique Gravina).

Estou experimentando o Ubuntu 9.10, um dos sistemas operacionais baseados no Linux, desde ontem.

Este é o primeiro post escrito no produto do pinguim Tux, usando o navegador Firefox (muito, MUITO melhor do que o lamentável Explorer 8).

Como estou acostumado ao Windows, como a maioria dos usuários, tenho apanhado um pouco, principalmente para instalar programas no Ubuntu (a maioria dos instaladores vem em tar.gz, o que assusta bastante os iniciantes), mas é possível aprender muito com o sistema operacional do pinguim.

Se dá para abandonar o velho Windows, apelidado de "Ruindows" por detratores (devido às constantes falhas do sistema produzido na empresa do Bill Gates), de vez? Em termos. É necessário deixar a passividade de lado, procurar por dicas de usuários - elas existem aos montes para qualquer assunto - e fazer muitas pesquisas de programas, quase todos grátis.

Desaconselhável, portanto, para alguém que quer moleza ao usar o computador.

Não! Não abandonei o Windows no meu computador. Tive a coragem de instalar o Ubuntu sem desinstalar o Windows (existe essa opção no instalador do Ubuntu). Agora o meu velho computador, com 40 Gb de espaço no HD e 1 Gb de memória RAM (que ridículo... hehehe), roda com os dois sistemas, Ubuntu 9.10 e Windows XP, ou seja, tornou-se um computador do tipo "dual boot", como dizem os "micreiros" (aff... esse termo é antigo, do tempo em que eu era adolescente).

Pelo menos, o meu sobrinho Roger está adorando usar o Ubuntu.

sábado, 17 de abril de 2010

'Post Scriptum': o octobass

O tal de 'octobass' é um instrumento de cordas mastodôntico que um francês maluco do séc. XIX inventou. Para quem não tem muita coragem, ou curiosidade, de ouvir essa coisa, que soa como uma baleia com dor de estômago ( XD ), posso mostrar a aparência dela.


O instrumento 'pequeno' é um contrabaixo normal. O outro é um 'octobass'.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

E volto a postar sobre violinos

Já escrevi sobre violinos em um dos meus primeiros posts.

Agora fiquei sabendo de outros membros (esquecidos) da família do violino. Isso é para fazer um estudante de música enlouquecer (hehehe...).

A família tradicional do violino não é mesmo só formada de violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Eu já cheguei a citar a presença de um violino tenor, cuja tessitura (é como dizem do som de cada instrumento) está entre a viola e o violoncelo. Ou seja, é mais grave que a viola e mais aguda que o violoncelo. No começo do séc. XVIII, havia uma espécie de instrumento chamado violoncelo piccolo (um pequeno violoncelo com 4 ou 5 cordas), que tinha tamanho variável. Os maiores eram tocados como um violoncelo e os menores, como se fosse um violino grandão, e neste caso era chamado de violoncelo piccolo de spalla. Existe um luthier que se ocupa desse instrumento, o russo Dmitri Badiarov, e um músico especialista neste instrumento, chamado Sigiswald Kuijken, sujeito de cabelo estranho que lembra o rei de copas (hehehe!). Para ter uma idéia do som da coisa, veja no Youtube, num trecho da sexta suíte para violoncelo solo de Bach, a Sarabande.


O 'violinão' chama tanto a atenção quanto a cabeleira do Kuijken

E para complicar, mais tarde criaram outros tipos de violino tenor, afinado como o violino só que uma oitava mais grave (ou seja, toca a mesma nota com a metade da frequência sonora). Um deles é a violotta, do alemão Alfred Stelzner, menor do que aquele violoncelo da spalla que parece ora um violino gigante, ora um violoncelo anão.

A tal da 'violotta' teve uma carreira curtíssima, no fim do séc. XIX

Mais recentemente, o boliviano Geraldo Yanez, atualmente vivo, inventou um instrumento um pouco maior do que a viola comum porém bem mais grave (e também afinada a uma oitava abaixo do violino). O instrumento chama-se viola profonda. Parece um pouco pequeno demais para ser um instrumento tenor, e não parece soar muito bem nas notas graves como no caso do violoncelo de spalla, mas é bem menos complicado de tocar. Uma amostra do som deste pequeno "tenor" está em outra parte do Youtube (neste exemplo, a chorosa Meditation da ópera Thaís, de Massenet).

E estou falando só de instrumentos que tenham mais ou menos a altura da voz de tenor (o violino é um soprano, a viola é contralto, o violoncelo é um barítono e o contrabaixo é um baixo bem cavernoso).

Ainda havia no passado um instrumento chamado violone, um instrumento bem grave porém menor do que o contrabaixo. Era mais parecido com um violoncelo grande. No séc. XVII, tinha seis cordas, como o nosso atual violão. Também fizeram um instrumento menor, chamado de "violino baixo", cuja corda mais grave toca o si bemol, uma nota abaixo do dó grave do violoncelo. Tinha quatro cordas e era tocado como o violoncelo atual. No Youtube, existe uma demonstração de como se tocava o trambolho (hehehe...).



O violone do séc. XVII. Era um pouco menor do que o atual contrabaixo.

O mesmo Alfred Stelzner que criou a violotta criou também outra espécie de violone, chamado de cellone. Era pouca coisa maior do que o violoncelo, mas era afinado como o violino, duas oitavas abaixo, o que devia ser bem cavernoso, quase um contrabaixo. É difícil identificá-lo apenas com o olhar, porque parece o conhecido "cello" (na foto abaixo, parece que existem dois violoncelos, mas o da esquerda é um cellone).


"The Summit Chamber Players", especializado em obras de um compositor chamado Draeseke, que foi suficientemente doido de usar as invenções do Stelzner...

E não posso me esquecer de uma invenção para lá de estranha, chamada de 'octobass', ou oito vezes baixo (em inglês, o contrabaixo é chamado de 'double bass', ou duas vezes baixo, em tradução grosseira). A aparência é de um contrabaixo de Itu (hahaha!). Veja aqui, num vídeo do Youtube, como é tocar o monstrengo. Visualmente, é de deixar o violino parecer um brinquedinho, sem falar no urro, aliás, no som.

Enfim, estudar instrumentos musicais com profundidade não é para qualquer um. Nem para um quase leigo no assunto como eu (hehehe!), que aprecia todo tipo de música, mas não consegue fazer nada que preste num violão (vergonha...) nem ler partituras direito (dupla vergonha!!!).



terça-feira, 13 de abril de 2010

Da série 'Mondo Cane', parte 7


Mais uma dessa série, que acontece no Brasil.

E desta vez parece uma comédia de humor negro, para dizer o mínimo. Aconteceu em Francisco Morato e tem a ver com a violência cada vez mais banalizada no nosso país. Para quem quer ler isso, clique aqui, no portal R7.

Não vou nem comentar notícia tão escabrosa... aff!! querem dar razão ao calendário maia?!

Por que no te callas?

Charge de Benett extraída do site "Chargeonline.com.br", um grande espaço do humor brasileiro. Valeu, Mariano!

Foi a frase irritada do rei Juan Carlos I ao boquirroto ditador da Venezuela Hugo Chávez.

Agora esta pergunta cabe muito bem a alguém que insiste em querer o diálogo com um lunático que alega querer usar a energia nuclear para fins pacíficos, mas na verdade deseja destruir Israel. O presidente do Irã, além disso, nega o Holocausto e é acusado de fazer jogo duplo quando o assunto é a al-Qaeda: ele quer que ambos, terroristas e Ocidente, se matem uns aos outros. Ele ainda oprime seu povo e ainda faz uso político - ou seja, mau uso - da religião islâmica. E com tudo isso, tem gente que confia na boa vontade dele em dialogar. Até a China, tradicional parceira do Irã, defende sanções ao governo do sr. Ahmadinejad.

Existem três hipóteses para os que pregam o diálogo com Ahmadinejad:
1. Eles acreditam (oh! sancta simplicitas!) em tudo o que o presidente do Irã diz (e também em qualquer conto de carochinha).
2. São simples palpiteiros que pouco entendem de política internacional e metem o bedelho em assunto alheio.
3. Ou pior, são simpatizantes do sujeito.

Um deles exerce um cargo importante demais para se encaixar nas hipóteses 1 e 2, o que seria perdoável para cidadãos comuns mas não para chefes de Estado. E, caso se encaixasse na terceira hipótese, seria visto com hostilidade pela comunidade internacional.

Isso mesmo! Refiro-me a Sua Excelência, o nosso Presidente da República!

O 'advogado do diabo' do ditador iraniano, durante a Cúpula de Segurança Nuclear, em Washington, que reuniu 47 líderes mundiais e tenta afastar o perigo do holocausto nuclear provocado por terroristas e líderes de governo hostis.

LULA, POR QUE NO TE CALLAS?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A USP e os forasteiros

Trânsito carregado na Av. da Universidade, na USP (fonte: site do JT)


Sei que o assunto parece profundamente antipático, mas é para ser debatido.

A USP já há algum tempo é rota de fuga para pessoas que nada tem a ver com a universidade. Motos, ônibus e principalmente carros que circulam apenas de passagem, para fugir dos congestionamentos.

É lógico que é necessário fazer algo para minimizar os efeitos do trânsito nos arredores da cidade, aliás, em qualquer lugar daqui, pois estamos obtendo recordes de congestionamento, mesmo com a implantação do trecho sul do Rodoanel (que fez boa parte dos caminhões ir para caminhos bem melhores do que a Av. dos Bandeirantes e a Marginal Pinheiros para se deslocar do interior para o porto de Santos).

Porém, francamente, fazer da USP uma mera alternativa ao trânsito? Ela não foi concebida para isso! As vias são para integrar os diversos prédios da USP e garantir a circulação de estudantes, funcionários e professores da instituição. Também a USP deve ser aberta para carros de prestadores de serviços para os prédios da USP e veículos de turismo. Mas para os 'turistas acidentais' a coisa é diferente.

É claro que o problema dos congestionamentos não se resolve de todo com a retirada dos 'invasores' do território uspiano, já que o acesso principal é próximo à r. Alvarenga, cujo tráfego é de lascar e atravanca toda a região. Mas teríamos muito menos carros entupindo esse acesso, assim como os outros.

Cabe à reitoria da USP debater o assunto com a sociedade e encontrar uma maneira viável de impedir a continuação desse descalabro.

Quanto aos 'forasteiros' que queiram evitar a Marginal Pinheiros, existem algumas opções:
- Av. Prof. Fonseca Rodrigues e Av. Pedroso de Morais, do outro lado da Marginal.
- Av. Corifeu de Azevedo Marques.

Qualquer dia desses, eu toco no assunto dos caminhos alternativos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Hábitos alimentares do brasileiro


Depois de Páscoa cheia de chocolate (e uns quilos a mais, ou mais visitas no dentista ou no gastroenterologista, mas isso é outra história), chegou a vez de uma pesquisa sobre os hábitos alimentares do brasileiro, combinada com outras práticas que podem afetar a saúde, feita pela agência Vigitel (Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - já ouviram falar? nem eu!).

Existe uma parte boa e outra ruim desta pesquisa. Como é costume, vamos começar pela parte ruim.

O brasileiro está mais sedentário, come mais comidas gordurosas, como embutidos (linguiças, salsichas, salames, além de outras peças menos sugestivas mas igualmente perigosas quando consumidas em excesso). A diminuição do consumo de feijáo para algo em torno de 65% da população é um hábito preocupante, pois as pessoas, sob o pretexto de não terem tempo de cozinhar este importante componente na nossa dieta, estão deixando de ingerir uma fonte de fibras, vitaminas, minerais (como o ferro) e proteínas. E haja refrigerante: pouco mais de 42% estão bebendo todo dia essa mistura de água, açúcar (ou adoçantes a base de sódio) e gás carbônico - não existe nada menos nutritivo em termos de bebida.

Eu falei dos porcaritos em post recente, e eles estão sim sendo devorados com mais frequência. Fáceis de fazer, têm muita gordura, sódio e colesterol. Aqui no Brasil estamos transformando sanduíches, salgadinhos e doces em refeições principais, principalmente as crianças, cada vez mais sujeitas à obesidade.

Agora, a parte boa: os brasileiros estão comendo mais frutas e hortaliças, alimentos que não podem faltar na dieta. São quase 19% de brasileiros comendo com frequência esses produtos vegetais, segundo os dados de 2009. São 2,6 vezes a porcentagem de brasileiros comendo verdura em 2006. E... é só. Pior: com as chuvas recentes, o aumento de preço das hortaliças foi alarmante e ameaça as metas de inflação para este ano: só o tomate aumentou 117% entre fevereiro e março, e soma-se a isso os aumentos escandalosos nos preços da alface, da batata, da melancia, e outros vegetais - todo(a) frequentador(a) das feiras livres e sacolões sabe disso e sente no bolso o tamanho do estrago.

Em suma, a falta de tempo para preparar a comida, decorrente do trabalho (ou da busca pelo trabalho), foi a responsável por esse cenário preocupante. Por aqui a reeducação alimentar ainda é um privilégio, e a indústria alimentícia ainda investe pesadamente em bombas calóricas, deixando alimentos saudáveis em segundo plano e oferecendo paliativos - cheios de gordura e açúcar - à carência de fibras alimentares.

Gostamos de ridicularizar os americanos glutões, mas estamos ficando cada vez mais parecidos com eles!

Obs.: eu dou a mão à palmatória: com frequência eu também me entrego às tentações dessas porcarias que andam infestando as prateleiras dos supermercados e lanchonetes...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Agora e o Rio!

(Do portal Estadao.com.br)

Depois de Angra dos Reis, no estado do Rio, e São Luís do Paraitinga, no estado de São Paulo, a cidade do Rio de Janeiro, a mais conhecida do mundo, foi a mais recente vítima das chuvas.

Até quando toleraremos esta situação? Até nosso país se tornar um lugar inabitável? Já passou da hora do nosso país parar de encontrar paliativos e ter um planejamento sério, ainda mais porque a tendência é chover cada vez mais devido aos desequilíbrios climáticos no mundo todo.

São Pedro não é culpado por esse descalabro, é bom que se diga. E não cabe agora procurar culpados, e sim achar soluções viáveis para o problema das enchentes. É bom que se diga: ainda veremos mais mortes a curto prazo, e se não fizermos nada para estancar isso, será muito, muito pior. Deus queira que a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Rio sejam realmente feitas, mas elas estão, sim, ameaçadas.

Não é só o Rio que está sujeito a isso. Qualquer cidade com planejamento tosco como a grande maioria das cidades brasileiras está sujeita a isso. Hoje é o Rio. Num futuro próximo, cenas como as vistas acima poderão ser vistas em São Paulo.

E assim caminha o Brasil, nossa pátria imbec... varonil.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

E por falar nisso...

... vocês sabiam que o Lula vai parar de beber por ordens médicas?

E que a rainha Elizabeth II pretende anunciar que o herdeiro do trono será o príncipe William, e não o filho, Charles?

Economistas prevêem que, mesmo com as chuvas, a inflação não passará do topo da meta (6,5% em 2010).

Mãe Dinah já prevê que Dilma Rousseff vai ser a nova presidente do Brasil, a Seleção Brasileira será hexa e o Corínthians vai ganhar a Libertadores.

Ricky Martin é flagrado com uma loira desconhecida e diz que a declaração sobre sua homossexualidade era uma brincadeira de primeiro de abril antecipada.

Fácil de notar, não? Esta é um post sobre este dia. Depois daquela declaração pesada sobre a mentira do 1 de abril de 1964, nada como uma brincadeira para desanuviar.

E não esqueçam: quem comer carne amanhã vai garantir sua vaga no inferno (hehehe!)