quarta-feira, 31 de outubro de 2018

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Breves indigestas

1. O Grêmio tinha tudo para avançar às finais da Libertadores contra o poderoso River Plate, e ainda contou com gol de Léo Gomes, mas permitiu a virada graças a uma burrada do zagueiro Bressan, que fez pênalti e ainda foi expulso; Martínez converteu e, devido aos dois gols feitos na Arena Grêmio, o time argentino foi para a final. O risco é ver uma final argentina na competição, pois o Boca Juniors irá jogar contra o Palmeiras na Allianz Arena, com uma grande vantagem de 2 a 0 conseguida na Bombonera. É algo que os argentinos - e talvez a Conmebol - querem. Para o Grêmio, foi um golpe devastador, comparável ao sofrido pela Seleção da CBF no 8/7. 

2. Absolveram uma repórter extremista na Hungria, flagrada agredindo e chutando imigrantes muçulmanos em 2015, inclusive um homem segurando uma criança. A Justiça local alegou ato de "infração", e não "crime". A Hungria é um dos países mais xenófobos do mundo e já foi notificada pela UE por sua política nacionalista e ditatorial. 

3. Policiais encontram arsenal clandestino escondido em Hortolândia, atendendo a uma denúncia anônima. Foram encontradas munições, coletes a prova de balas, uma escopeta, quatro fuzis e uma metralhadora. Possivelmente, estavam sob posse de uma quadrilha especializada em assaltos a carros fortes.

4. Jair Bolsonaro já começou as polêmicas novamente, após ser eleito presidente do Brasil. Ele fez fortes críticas à Folha de S. Paulo, acusando-a de ser a maior propagadora de fake news devido à reportagem que denunciou grupos no Whatsapp que disparam mentiras por este aplicativo. Ele repete as diatribes de Donald Trump contra o The New York Times, o jornal mais prestigiado do mundo, acusado de ser excessivamente "esquerdista" e anti-republicano.

5. Por outro lado, o PT mostrou que não aprendeu com os erros e quer retaliar os partidos aliados que não aceitem sua liderança, principalmente PDT, PCdoB e PSB, que acenam com uma frente de oposição; muitos vão esperar sentados pela autocrítica do partido da estrela, ainda inconformado com a perda do poder desde o impeachment de Dilma Rousseff. Os petistas ainda querem denunciar Bolsonaro, que ainda nem está exercendo mandato, e acionar entidades internacionais para tentar libertar Lula, mesmo sabendo que as chances de sucesso são muito remotas. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

O desfecho da eleição que consagrou Bolsonaro - Parte 1 - Análise

Jair Bolsonaro em seu discurso de posse, onde ele assumiu o compromisso de governar todos os brasileiros (Divulgação)

Em primeiro lugar, é necessário respeitar o resultado das urnas. Não se pode contestar a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), agora presidente eleito da República. Mesmo assim, cabe fazer uma análise, mesmo rápida (pois este blog não é feito por um cientista político), sobre o desfecho desta eleição.

É consenso dizer que Bolsonaro representou a ira de milhões de brasileiros contra os desmandos dos governos anteriores, isto é, Lula e Dilma. Opuseram-se veementemente ao aparelhamento estatal do governo e a um patrimonialismo não visto nem na República Velha. Estavam furiosos contra a incompetência gerencial somada ao apetite voraz pelo NOSSO DINHEIRO. Sobretudo, a corrupção sistêmica, o enriquecimento ilícito, as relações obscenas entre o governo e certas empreiteiras e outras empresas, resultando no Mensalão e no Quadrilhão que quase levou a Petrobras, orgulho nacional, à bancarrota. 

Para vencer, porém, Bolsonaro precisou moderar seu discurso. Suas declarações anteriores só agradavam aos extremistas que viam na democracia um fardo. À medida que as eleições de 2018 se aproximavam, o capitão da reserva precisou se aliar aos liberais e contornar os seus limitados conhecimentos de economia. Para isso, conseguiu o apoio do economista Paulo Guedes. Jurou com frequência crescente respeitar a Constituição (como mais uma vez fez no discurso da vitória, ontem) e as liberdades públicas. Aderiu quase sem questionamentos à Operação Lava Jato, que atingiu boa parte dos demais partidos, notadamente o PT e o PMDB, agora MDB. 

No entanto, não abriu mão de certos conceitos, para não desagradar aos seus seguidores mais radicais: a defesa dos militares, até mesmo do comandante Brilhante Ustra, condenado por torturas durante a ditadura militar e já falecido, e a oposição feroz ao petismo, visto como exemplo de regime “esquerdista”, incompetente, perdulário, corrupto, apoiador de regimes populistas fracassados como os da Venezuela e da Bolívia, e defensor de “costumes nocivos à sociedade”, para poder “desestabilizá-la”: desvirtuamento da educação, doutrinação marxista, ideologia de gênero, liberação das drogas e do aborto, oposição aos valores religiosos, visão dos criminosos como vítimas da sociedade. 

A trajetória de Bolsonaro foi dificultada não só pelo seu passado extremista, como capitão do Exército que organizou uma revolta contra o governo em 1987, mas por sua trajetória política, desde que saiu do Exército, com mais polêmicas do que projetos de lei (ver sua atividade parlamentar AQUI). 

Sua decisão de não se filiar aos partidos tradicionais como o MDB, o DEM, o PP e o PSDB, que atraem perfis conservadores ou antipetistas, lhe deu pouquíssimo tempo no horário político, mas garantiu o apoio dos seguidores. Todos os partidos eram vistos como praticantes de malfeitorias, principalmente o MDB, o partido do atual presidente Michel Temer, “balaio de gatos” adesista e oportunista, na visão dos bolsonaristas e defensores da faxina anticorrupção. 

O atentado a faca que o feriu gravemente deu mais apelo à campanha, a ponto de fazê-lo receber 46% dos votos válidos no primeiro turno. Outro fator de sucesso foi a militância nas redes sociais. As inúmeras fake news foram apontadas como determinantes para o sucesso do capitão reformado, mas deve-se levar em conta que os eleitores de Bolsonaro não são, em geral, fanáticos cegos ou zumbis manipuláveis, e eles estavam revoltados com os fatos (as true news) ocorridos em anos de petismo no poder. e o PT e outros partidos também foram beneficiários dessas mentiras espalhadas na rede. 

Não se pode desprezar a situação do PT, com seu grande líder. Lula, preso e inelegível, forçando o partido a lançar Fernando Haddad, um dos membros menos envolvidos em escândalos, apesar de seu governo considerado medíocre em São Paulo e de ter sido o ministro da Educação que não soube coibir as fraudes do ENEM e tentou estimular as escolas a adotarem livros inadequados às crianças (mostrando como falar a linguagem do povo “nóis pega o peixe” e como abordar a questão da homossexualidade para alunos da antiga quinta série do ensino fundamental). Haddad foi visto como mais um subterfúgio para Lula passar a governar indiretamente, assim como ocorreu com Dilma Rousseff. Isso foi bem visto no Nordeste, mas não no resto do país. E eles conseguiram ir ao segundo turno com 29% dos votos válidos. 

No segundo turno, PT e PSL se viram como adversários ideais, e ambos passaram a uma campanha selvagem de desconstrução, esquecendo quase completamente das propostas. Bolsonaro, recuperando-se do atentado, alegava ordens médicas para não comparecer aos debates – ele participou de poucos deles, todos antes da facada – e isso forneceu munição ao PT, que não se preocupou em apagar seu passado governista e tentou posar de representante do “antifascismo” e da democracia, além de aproveitar o escândalo das fake news

Agora, no dia 28 de outubro de 2018, o resultado levou Jair Messias Bolsonaro ao Planalto. E ele prometeu governar para todos os brasileiros, devido ao resultado apertado nas urnas: 55,13% contra 44,87%. E ainda com um número impressionante de votos brancos, nulos e abstenções, como está exposto na segunda parte do blog, que fala sobre os números.



O desfecho da eleição que consagrou Bolsonaro - Parte 2 - Números do segundo turno

A estratégia do 'Bolsodória' deu certo no interior, permitindo a vitória do ex-prefeito, mas não na capital, onde ele perdeu por não cumprir seu mandato (Divulgação)

Presidente

Jair Bolsonaro (PSL): 55,13% dos votos válidos. 

Fernando Haddad (PT): 44,87% dos votos válidos. 

Votos brancos: 2,14% do total de votos. 

Votos nulos: 7,43% do total de votos. 

Abstenções: 21,30% do total de eleitores. 

Comentários: Jair Bolsonaro teve motivos para fazer um discurso conciliatório já na primeira hora depois da confirmação do resultado. Houve um número assustadoramente grande de abstenções, eleitores que simplesmente não foram votar por diferentes motivos, entre os quais a desilusão com a política e o péssimo nível da campanha eleitoral. Outros compareceram para expressar seu dever cívico de votar, mas também sua fúria contra os representantes do PSL e do PT, votando nulo ou em branco. E, dentre os votos válidos, não foram poucos os destinados ao petista Fernando Haddad, principalmente no Nordeste, onde ele ganhou. 


Governador de SP

João Dória Jr. (PSDB): 51,75% dos votos válidos. 

Márcio França (PSB): 48,25% dos votos válidos. 

Votos brancos: 4,08% do total de votos. 

Votos nulos: 13,71% do total de votos. 

Abstenções: 21,78% do total de eleitores. 

Comentários: João Dória teve uma eleição apertadíssima, e falou para a imprensa também sobre governar para “todos os brasileiros de São Paulo”, deixando explícita sua intenção de querer se candidatar à Presidência em 2022. Márcio França se saiu bem, utilizando-se da máquina pública, inaugurando as obras deixadas pelo antigo governante, Geraldo Alckmin, principalmente as estações do metrô paulistano. Dória tentou se vincular a Bolsonaro, adotando um discurso agressivo e marcado pelos ataques contra o atual governador “esquerdista”, deixando as propostas em segundo plano. A estratégia deu certo em termos, mas Dória ganhou por uma margem muito pequena, e o alto índice de abstenções e votos nulos foi assustador. Além disso, as aludidas inaugurações no metrô feitas por França fizeram o ex-prefeito, visto como traidor e oportunista por muitos eleitores dele, perder na capital. No interior, não houve tantas obras pendentes, o que limitou a ação da máquina pública, e Dória acenou para as cidades menores prometendo uma gestão descentralizada, além da vinculação com Bolsonaro ter sido mais exitosa.


Governadores

Amapá: Waldez (PDT), com 52,35% dos votos válidos, contra João Capiberibe (PSB); 

Amazonas: Wilson Lima (PSC), com 58,50% dos votos válidos, contra Amazonino Mendes (PDT);

Distrito Federal: Ibaneis (MDB), com 69,79% dos votos válidos, contra Rodrigo Rollemberg (PDT); 

Mato Grosso do Sul: Reinaldo Azambuja (PSDB), com 52,35%, contra Juiz Odilon (PDT); 

Minas Gerais: Romeu Zema (Novo), com 71,80% dos votos válidos, contra Antônio Anastasia (PSDB); 

Pará: Helder Barbalho (MDB), com 55,43% dos votos válidos, contra Marcio Miranda (DEM); 

Rio de Janeiro: Wilson Witsel (PSC), com 59,87% dos votos válidos, contra Eduardo Paes (MDB);

Rio Grande do Norte: Fátima Bezerra (PT), com 57,60% dos votos válidos, contra Carlos Eduardo (PDT); 

Rio Grande do Sul: Eduardo Leite (PSDB), com 53,62% dos votos válidos, contra Ivo Sartori (MDB); 

Rondônia: Coronel Marcos Rocha (PSL), com 66,34% dos votos válidos, contra Expedito Júnior (PSDB); 

Roraima: Antonio Denarium (PSL), com 53,34% dos votos válidos, contra Anchieta (PSDB); 

Santa Catarina: Comandante Moisés (PSL), com 71,09% dos votos válidos, contra Gelson Merísio (PSD); 

Sergipe: Belivaldo (PSD), com 64,72% dos votos válidos, contra Valadares Filho (PSB). 

Comentários: No segundo turno, quem apoiou Bolsonaro ou é ideologicamente próximo a ele se deu bem, fora do Nordeste. Nesta região, se deu a eleição da única petista, Fátima Bezerra. Mesmo assim, um conservador foi eleito na região, Belivaldo Chagas, em SE. A região Sudeste foi tomada por membros da “direita assumida”, com Wilson Witsel no RJ e Romeu Zema, representante do partido NOVO e muito bem votado em MG, além de João Dória, que embora tucano adotou uma linha bem “peselista”. O tucanato, com nomes mais moderados e menos ambiciosos que o ex-prefeito paulistano, conseguiu certo êxito no RS, com o jovem Eduardo Leite, e Reinaldo Azambuja no MS. Mas o PSL, no segundo turno, elegeu mais governadores, em RO, RR e SC. O enfraquecido MDB teve forças no DF e no PA, onde a família Barbalho exerce poderosa influência.

domingo, 28 de outubro de 2018

Uma nova fase na História do Brasil

Jair Bolsonaro está se tornando o novo presidente eleito do Brasil, iniciando um novo ciclo.

Se esta nova fase será melhor ou pior do que agora, vai depender de nós, brasileiros, e do governo eleito, que juntos precisarão enfrentar os grandes e complexos desafios do país. Entrarei em maiores detalhes na próxima postagem.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Termos para serem usados (ou não) nas próximas campanhas

Felizmente, a campanha eleitoral está para terminar porque domingo é o dia de votação para presidente e governador (em alguns Estados). Mas, pelo nível apresentado, caso o vencedor da eleição presidencial não querer implantar uma ditadura por aqui, depois de alguns anos os candidatos vão acabar usando termos como:

- Filho aidético de prostituta decadente na prisão

- Mantimento estragado de vilarejo canibal

- Resultado de swing em canil municipal

- Palhaço falido de circo clandestino

- Resultado de um livro de terror ingerido por um porco

E outros: 

(Rafael Capanema / Buzzfeed)

- Saco de lixo de peruca

- Saco de vacilo

- Bafo de bunda

- Pedaço de merda

- Se você é o melhor espermatozoide do seu pai, imagine o pior!

(Rafael Capanema / Buzzfeed)


Isso se não copiarem alguns termos empregados pelo imortal Dr. Enéas, que se vangloriava em se considerar culto e defensor da moral e dos bons costumes, e  tratava seus adversários pelos termos:

- Pascácio (sinônimo de idiota, otário)

- Pacóvio (idem pascácio)

- Estupidez supina (para quem é muito idiota) 

- Cérebro de australopitecídeo (idem, mas vai acabar insultando o pobre Australopithecus)

- Oligofrênico (o mesmo que débil mental)

- Não tem arrumação intracromossomial específica (ele falou isso para o Lula!)

- Mentecapto

- Miasmático

- Pútrido

- Gliscroide (termo médico para "epilético", mas usado como sinônimo de imbecil)

- Hipoxia cerebral profunda (falta de oxigênio no cérebro)

- Torpe

- Mendaz (mentiroso)

- Caterva (grupo do qual seu adversário faz parte)

- Corja (idem)

- Antro (idem)

- Pântano da ignomínia (de onde o seu adversário veio)

- Sub-reptício (fraudulento)

Além de outros termos "gentis" tirados do dicionário (de acordo com Rafael Barifouse, da BBC Brasil): 

- Abantesma (assombração ou pessoa horrível, apavorante)

- Bonifrate (boneco manipulado por alguém)

- Concupiscente (ávido por sexo, bens materiais ou o poder em si)

- Espurco (sórdido, sujo)

- Flibusteiro (criminoso, aventureiro, bandido, pirata)

- Futre (indivíduo desprezível)

- Histrião (sujeito ridículo, caricato ou bizarro)

- Jacobeu (falso, hipócrita)

- Misólogo (que tem horror ao pensamento)

- Peralvilho (almofadinha, pessoa ridícula que pensa ser elegante e "antenada", ou metido a besta)

- Reprobo (cruel, maligno, detestável)

- Soez (vil, torpe)

Usando esses termos, você reduzirá o seu adversário a sub-nitrato (outro termo do Enéas), e dará sua "contribuição" para o nível do debate.

Agora, preocupante mesmo é algum candidato dizer que o outro é "bobo, feio e tem cara de mamão", e receber como resposta termos igualmente "maduros", como "mariquinha". Aí sim é uma prova de que este país está condenado mesmo.



N. do A.: Esta postagem é de humor, mas totalmente sem graça é a Polícia Federal e as polícias militares invadirem universidades para fazer censura. Não é função de nenhuma polícia reprimir a liberdade de expressão, ainda que aleguem ver tentativas de aliciamento para um lado da questão, em detrimento de outro. Por mais "comunistas", "socialistas", "petistas" e "lulistas" que sejam muitos estudantes universitários, muitos deles vindos das classes A e B, a opinião destes não tem o alegado poder de manipular a opinião pública. Palestras sobre "fascismo" (um termo muito generalizado para designar as ideias autoritárias, mesmo não sendo nacionalistas nem corporativistas como eram os conceitos defendidos pelo regime de Mussolini) não são propaganda política, e não podem ser censuradas por ninguém, salvo se incitarem ao ódio, violência ou terrorismo. Isso a PF e a PM não podem fazer! É coisa de ditaduras!

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Vamos abordar notícia boa?

Nesta semana, o Google promoveu o LARA (Latin American Research Awards), evento para premiar pesquisas latino-americanas, em Belo Horizonte.

Dos 26 projetos laureados, 17 são do Brasil. Um deles, feito por Sandra Elisa Fontes de Ávila e Alceu Bissoto, jovens pesquisadores da Unicamp, desenvolveram um diagnóstico precoce para câncer de pele, usando redes geradoras adversárias (Generative Adversarial Networks: GAN), ou sistemas que simulam redes neurais e que "confrontam" informações entre si. Outro pesquisador da Unicamp, Wagner Meira, criou um mecanismo inovador para detecção das fake news. A pesquisadora da PUC-RS, Renata Vieira, utilizou inteligência artificial para monitorar efeitos adversos de tratamentos hospitalares. 

Além deles, cinco projetos colombianos, dois argentinos, um mexicano e um peruano, destacaram-se no evento.

Os premiados ganharam do Google US$ 1,2 mil mensais durante um ano para custeio de suas pesquisas. 

Para mais informações, clique AQUI e AQUI.


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Quem é o autor desta insanidade?

Alguém, ou algum grupo, colocou pacotes suspeitos perto das residências do ex-presidente americano Barack Obama, da ex-candidata à presidência Hillary Clinton e do magnata George Soros, além da Casa Branca e da rede de televisão acusada de ser "progressista" e "esquerdista", a CNN. 

Felizmente, nenhuma explosão aconteceu, pois os serviços de segurança agiram de forma eficiente. 

Há muita especulação sobre a autoria. O autor deste blog prefere não dar nomes, para não alimentar teorias conspiratórias. 

Preocupa saber que isso pode influenciar mentes doentias em todo o mundo, dispostas a fazer a mesma coisa em outros lugares do mundo, principalmente em países onde a segurança não é tão rigorosa quanto nos Estados Unidos. Um desses lugares é bastante óbvio, ainda mais em tempos enlouquecidos como este.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Infestação de escorpiões

Nos últimos anos, aumentou a morte em decorrência de ataques de escorpiões (RPC TV)

Hoje foi noticiada a morte de uma menina de 4 anos devido a uma picada de escorpião, em Ourinhos, no oeste paulista. O número de acidentes envolvendo esses animais vem aumentando demais no Brasil. 

Não é culpa dos bichinhos peçonhentos, que existem há milhões de anos, mais antigos do que os dinossauros. Isso é culpa da falta de saneamento, do mau hábito de acumular lixo, habitat ideal para as baratas e outras pragas que servem de alimento aos escorpiões. 

Existem várias espécies causadoras de acidentes, mas os piores são os do gênero Tityus, entre os quais o temido escorpião amarelo (Tityus serrulatus). Eles não são agressivos, mas se forem apertados ou não conseguirem fugir, podem utilizar os seus terríveis aguilhões em suas caudas. 

Os ataques são mais frequentes nos meses quentes, mas ultimamente até no inverno estão acontecendo acidentes. 

Como melhorar as condições sanitárias neste país é um trabalho tão gigantesco quanto necessário - e mesmo assim pouco explorado em campanhas eleitorais - o paliativo é impedir a formação de áreas sombreadas, onde esses aracnídeos gostam de ficar, e sempre tomar cuidado com roupas e calçados, além de verificar bem móveis e utensílios domésticos. Usar veneno muitas vezes não resolve, pois os escorpiões possuem alta resistência a inseticidas. E, em caso de acidente, nem sempre é possível conseguir um atendimento imediato nos postos de saúde. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Decisões e dilemas: não fuja disso!

Todos precisamos tomar alguma decisão importante na vida. Faz parte do nosso crescimento moral e cognitivo. 

Precisamos decidir sobre a escola para colocar nossos filhos, propostas feitas pelo chefe para atuar em outra área profissional, aceitar ou não os convites dos amigos para sair no fim de semana...

Às vezes o resultado das nossas decisões não afeta somente a nossa vida pessoal e dos nossos amigos, familiares e colegas, mas também pode alterar os rumos da História. 

Júlio César, o general romano, poderia ter cedido e não atravessado o rio Rubicão e nem ter dito aquela frase Alea jacta est (A sorte está lançada) para enfrentar o Senado, vencê-lo e se tornar governante dos amplos domínios de Roma. 

Mahatma Gandhi iria optar por um conflito violento para libertar a Índia, ocupada pelos britânicos? Os resultados poderiam ser catastróficos, ou então a Índia poderia se libertar mais rapidamente, mas à custa de muito mais sangue derramado, e ele não seria conhecido como pacifista. 

Beethoven estava prestes a se matar por causa do agravamento de sua surdez, mas resolveu viver e compor as suas sinfonias, sonatas e quartetos monumentais. 

D. Pedro, o príncipe português, decidiu ficar no Brasil para depois ser protagonista do processo de independência em relação à sua pátria-mãe, Portugal. E se ele resolvesse ceder às pressões das Cortes portuguesas para voltar?

Às vezes, as escolhas são tão ruins que não se fala em tomada de decisão, mas em resolver dilemas. 

Um dos dilemas mais duros são tomados por refugiados: ficarem em seus países e serem perseguidos ou morrerem de fome, ou saírem para tentarem a sorte em outros países, correndo o risco de serem expulsos ou morrerem no caminho. 

Policiais armados podem escolher entre atirar nos criminosos e correrem o risco de serem mortos ou atingirem inocentes, ou não atirar, e serem mortos do mesmo jeito pelos criminosos, ou permitirem sua fuga. 

Ou a velha questão: se estiver na janela de uma casa em chamas, você pula ou espera por socorro?

Pois o dia 28 nos reserva uma decisão difícil. Ou melhor, um dilema. 

Escolher entre o PT e Jair Bolsonaro. E suportar as consequências. Ou não votar em nenhum deles, para sofrer depois, do mesmo jeito...


N. do A.: Não se pode negar a popularidade e a força da figura de Jair Bolsonaro, nas manifestações de ontem, reunindo milhares de pessoas em várias cidades, inclusive São Paulo e Rio de Janeiro. Em pronunciamento transmitido na Av. Paulista, ele teve a explícita intenção de arrancar aplausos da multidão ao dizer que "os marginais vermelhos serão banidos" e "Lula vai apodrecer na cadeia". O PT reagiu às ameaças, dizendo que isso era "pior do que Hitler", nas palavras de Gleisi Hoffmann, como se Bolsonaro já estivesse mobilizando forças para invadir a Venezuela ou massacrar os índios e quilombolas em campos de extermínio. Ainda por cima, Eduardo Bolsonaro veio com uma frase hedionda, dizendo que "basta um soldado e um cabo para fechar o STF". Por outro lado, no Maranhão, Fernando Haddad comparou os Bolsonaro a milicianos, como aqueles que aterrorizam o Rio de Janeiro, enquanto fala em benefícios como segurar o preço do gás de cozinha. Eles querem mesmo melhorar o Brasil?

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Reencontraram algo na Botocúndia

Não, não é o juízo das cabeças de gente fanatizada pela campanha eleitoral e viciada em fake news, e muito menos o bom senso dos candidatos na eleição mais traumática desde 1989. É o crânio de Luzia. 

Está totalmente despedaçado, mas pelo menos dá para colar as partes e fazer uma restauração. Pelo menos acharam uma das peças a serem recuperadas do incêndio sofrido no Museu Nacional, no mês passado, por conta da irresponsabilidade iconoclasta.

Museu Nacional exibe parte dos fragmentos do crânio de Luzia, a mulher mais antiga catalogada no Brasil (Estefan Radowicz/O Dia)

Espera-se que os eleitos tratem de tomar medidas para impedir novos atentados à nossa cultura, pois não poderemos mesmo fazer muita coisa a respeito do Museu Nacional, cujo acervo desapareceu para sempre. Não poderão impedir que, daqui a outros 12.000 anos, tempo decorrido entre a morte de Luzia e os nossos tempos, os futuros habitantes lamentem a existência de fósseis representados por nossos restos mortais, caso eles forem mais evoluídos do que nossa "civilização". 

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Whatsapp é só um instrumento de mídia social

O uso de mídias sociais precisa ser mais responsável. Existem muitas fake news, notícias escandalosamente falsas, usadas como se fossem verdades para a baixaria travestida de campanha eleitoral vivida em nosso tempo. 

Apoiadores de Bolsonaro, principalmente empresas, foram acusados de usar o aplicativo como propagador de mentiras contra o oponente, Fernando Haddad. Este uso é ilegal e precisa ser punido, mas apoiadores de Haddad também espalham fake news no Whatsapp e em outras redes sociais. No passado, partidários do PT e outros partidos também se valeram muito disso nas eleições passadas. 

Trata-se de mais uma tentativa de criar mais confusão em um cenário político já completamente arruinado, onde a mais desbragada briga pelo poder é muito mais importante do que apresentar propostas, as quais eles, Bolsonaro ou Haddad, não cumprirão - e não só devido à má fé, mas pelas limitações impostas pelo Orçamento. O PT só fez essa denúncia à Folha agora, quando a conclusão de um julgamento feito pelo TSE se daria muito depois da contagem de votos. Isso se o tribunal acolher a denúncia. Logo, isso parece mais um ato desesperado, com bastante eco entre juristas e jornalistas, boa parte deles declaradamente anti-Bolsonaro. Mas isso poderá não resultar em nada, devido à ausência de provas diretas contra o capitão de reserva, e pela parte requerente também ser beneficiária das notícias falsas. 

Já existe pressão para censurar o Whatsapp, como quer o PSOL, o partido dissidente do PT que, desta vez, trabalha ativamente por Haddad, embora sua influência junto aos eleitores seja muito mais reduzida do que eles gostariam. 

Atitudes mais construtivas, e a favor da democracia, tiveram os pesquisadores do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC), vinculado à USP, e da Universidade Federal de São Carlos (UFScar). Eles apresentaram um aplicativo com a intenção de detectar fake news no Whatsapp, durante a 13ª Conferência Internacional de Processamento Computacional da Língua Portuguesa (PROPOR), em Canela-RS, no final do mês passado. O aplicativo ainda está em fase de testes, segundo sites como o Olhar Digital. 

Detector de fake news no Whatsapp (Fonte: Olhar Digital)

Como se vê, o problema não são as mídias sociais e sim o mau uso delas, assim como quase todas as ferramentas criadas pelo homem. Os divulgadores de fake news precisam, sim, sofrer o rigor da lei, mas qualquer tentativa de censurar os meios de comunicação em nome do combate às mentiras deve ser condenado. 

E devemos repudiar o rumo destas eleições, num nível de torpeza inimaginável, onde os candidatos  parecem só se preocupar em atacar o outro, sem oferecer nada de bom para o eleitor. Parecem jogar pedras, sem se importar com o fato de terem telhado de vidro. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Cruzeiro hexacampeão da Copa do Brasil

Em 2017, o Cruzeiro já havia conquistado o quinto título da Copa do Brasil, ao vencer o Flamengo nos pênaltis após dois jogos com empate, o segundo sem gols. 

Neste ano, o time mineiro repetiu a dose. Desta vez, o derrotado foi o Corinthians, que apostava suas fichas no torneio após fracasso na Libertadores e estar mal no Brasileirão, a ponto de já se falar em rebaixamento: está a quatro pontos do Z-4: 35, contra 31 do Ceará e da Chapecoense, respectivamente décimo sétimo e décimo oitavo daquela outra competição. 

O time paulista já havia perdido de 1 a 0 no Mineirão, e parecia descontrolado com o nervosismo. Para piorar, Robinho fez o gol na Arena Itaquera, o nome informal do estádio corintiano. 

No segundo tempo, os comandados de Jair Ventura voltaram com outra postura e deram trabalho. Com ajuda do VAR, o comentadíssimo recurso do árbitro de vídeo, Jadson converteu um pênalti duvidoso. Mas o mesmo VAR anulou um gol de Pedrinho, destruindo as esperanças. De Arrascaeta, voltando do Japão após participar, ontem mesmo, do amistoso com o Japão pela Seleção uruguaia (o time, sem Suárez, mas com Cavani, passou vergonha e perdeu do time nipônico por 4 a 3), entrou no jogo e fez o gol do título.

Mano Menezes, que já havia criticado muito a decisão no estádio do rival - com o qual já trabalhou recentemente, em 2014 - não teve motivos para reclamar da vitória de 2 a 1.

Com a conquista, o time mineiro se tornou o maior campeão do torneio: são seis, o segundo consecutivo. Obteve a vaga da Libertadores e R$ 50 milhões em prêmios. Resta ao Corinthians lutar no Brasileirão para este não se tornar um annus horribilis, como foi 2007.

Pelo menos um time brasileiro foi hexa numa Copa (Divulgação)

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Arábia Saudita, o novo vilão mundial?

Na lista de párias internacionais, o Irã, a Coréia do Norte, a Venezuela e até a Birmânia, cujo nome oficial é Mianmar, foram bastante abordados aqui. Mas este blog não falou o suficiente sobre um candidato à lista dos países mais odiados: a Arábia Saudita. 

É o maior exportador mundial de petróleo do mundo, e por isso as potências dependem muito dos sauditas. 

O governo local tem se esforçado para melhorar as condições terríveis pelas quais passam as mulheres, permitindo que elas desfrutem de alguns direitos, como dirigir. Ainda assim, elas vivem numa opressão pior do que a de países muçulmanos mais liberais, como o Marrocos, o Egito e o Qatar, este último tratado como inimigo pelos sauditas. Elas ainda precisam ter um "guardião" para tutelá-las, coisa que não existe nos países vizinhos. 

Por falar em governo, quem manda de fato é o príncipe Mohammed bin Salman, pois o rei, Salman, enfrenta problemas de saúde, incluindo mal de Alzheimer, que limita suas capacidades cognitivas. O príncipe quer ser conhecido como uma espécie de "déspota esclarecido" do Islã, por sua política de tolerância religiosa e incentivo aos investimentos no país, mas essa imagem ficou terrivelmente abalada nos últimos dias. 

Na Turquia, país com quem a Arábia Saudita tem sólidas relações diplomáticas, econômicas e militares, apesar de divergirem fortemente no caso do Qatar, o jornalista Jamal Khashoggi, vinculado ao jornal americano The Washington Post e crítico implacável do regime saudita, desapareceu misteriosamente quando estava na embaixada saudita em Istambul. Ele estava tentando obter um documento para casar-se com a sua namorada, de cidadania turca. Embora o príncipe Mohammed bin Salman tenha negado qualquer responsabilidade no caso, muitos países ocidentais o responsabilizam pelo sumiço. Fala-se em morte e esquartejamento do corpo, como muitas tiranias muçulmanas faziam no passado. 

Segundo o jornal El País, 15 sauditas teriam viajado à Turquia e teriam dado um fim ao jornalista, após um interrogatório. Como costuma acontecer em vários países islâmicos, os interrogatórios são, em realidade, sessões de tortura física e/ou psicológica, para extrair "informações" do interrogado. 

Este episódio não só abala severamente as relações entre a Arábia Saudita e a Turquia, e até mesmo prejudica a sumamente harmoniosa relação entre Riad e Washington, como coloca por terra a imagem modernizante do príncipe Mohammed, e faz o Ocidente dar respaldo às críticas do jornalista desaparecido, que vê o governo de seu país como uma tirania sanguinária, e não como um regime em processo "lento, gradual e seguro" de liberalização. 


N. do A.: Para os torcedores da Seleção da CBF, a Arábia Saudita não é só um país exótico regido por uma tirania islâmica que manda cortar a cabeça dos infiéis e promove desaparecimento forçado dos dissidentes: é também um lugar nefasto para o futebol. A ISE, empresa local, fez em 2012 um acordo para organizar amistosos por dez anos com Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF que agora enfrenta processos por corrupção e lavagem de dinheiro, juntamente com José Maria Marin (preso) e Marco Polo del Nero, seus sucessores. Os acordos foram transferidos para a também saudita Pitch International. Por obrigação contratual, foram feitos dois amistosos ridículos contra a Arábia Saudita e a Argentina em Riad, inúteis para avaliar a (questionável) capacidade do time canarinho. Contra o time saudita, a Seleção só fez 2 a 0, o que é péssimo. Hoje, contra uma Argentina sem Messi (e nem Di Maria, Higuaín e Aguero), Neymar, Roberto Firmino e Gabriel Jesus não foram capazes de assegurar a vitória, e sim o zagueiro Miranda, que dificilmente jogará na Copa de 2022 devido à idade, e ainda fez um gol IRREGULAR, fazendo falta em Otamendi. Essas duas vitórias foram consideradas pírricas pela imprensa esportiva brasileira. 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Planos de governo

O autor deste blog não cometerá o mesmo erro de não ler os planos de governo dos candidatos a cargos no Executivo. 

Fiz questão de fazer uma leitura rápida dos documentos publicados por Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, Márcio França e João Dória. 

Em comum, eles falaram muito sobre educação, saúde, segurança, infra-estrutura e miséria, mas pouco falando sobre a gestão dos recursos, o que é preocupante. Como cumprir tudo o que consta nos planos de governo com um Orçamento comprometido pelos gastos com pessoal, aposentadorias (principalmente do setor público) e, principalmente, juros da dívida pública, confirmando a fama dos governos serem maus pagadores?

Outro fato incômodo é o não estabelecimento de prazos. Não se tem uma ideia muito estruturada de como e quando eles implantarão suas propostas, e muito menos quando elas serão concluídas. 

Principalmente os documentos dos candidatos à Presidência possuem forte teor ideológico, criticando os pensamentos contrários, como é de se esperar de políticos relativamente extremistas, mas ninguém fala abertamente em medidas de força, estando de acordo com as liberdades públicas asseguradas pela Constituição. Bolsonaro adota um discurso mais enfático a favor da atual Carta, enquanto Haddad já fala mais abertamente em nova Constituinte. Na economia, Haddad defende ideias desenvolvimentistas e bem pouco afeitas ao rigor fiscal. Bolsonaro adota uma cartilha relutantemente liberal. 

Entre os candidatos ao governo de São Paulo, onde a polarização não é tão acentuada, há economia nas críticas e posições menos extremadas em economia, sendo João Dória mais liberal e menos desenvolvimentista do que o atual governador Márcio França. Nenhum dos dois quer afrontar a Constituição do Estado, subordinada à Carta de 1988. O plano de Márcio França é bem mais detalhado, enquanto o de Dória é resumido e pouco estruturado. 

Há uma diferença na linguagem do plano bolsonarista com os demais: é mais direto e sem tantos termos técnicos, bastante presentes nos demais. Também é mais próximo de um panfleto. Por outro lado, o plano de Haddad é o único onde aparece, bem explicitamente, um tutor para o candidato, no caso, o ex-presidente Lula, ainda preso em Curitiba.

Nenhum deles é um exemplo de capricho e clareza. Cada documento tem suas particularidades e seria demais esperar uma melhor redação, pois não há regras muito rígidas quanto à redação dos textos. E, assim como os documentos não são um primor de qualidade, também não se pode querer uma execução fiel dos planos durante os mandatos, entre 2018 e 2022. Se não tornarem o Brasil pior do que já está e pelo menos os eleitos se esforçarem em adotar algumas decisões republicanas e sábias, previstas ou não em seus planos, os brasileiros poderão se dar por satisfeitos. 


Para ler os textos:

- Jair Bolsonaro: clique AQUI

- Fernando Haddad: clique AQUI

- João Dória: clique AQUI

- Márcio França: clique AQUI

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Da série 'Wonderful World', parte 2 - Lugares interessantes mas pouco conhecidos

Como estamos em véspera de feriado, nada como falar de lugares para se conhecer - embora três dias seja muito pouco para isso. 

O site Tudo Interessante listou 15 lugares assim (leia mais AQUI), mas vou citar os 10 mais interessantes: 

1. Lago Hillier, sudoeste da Austrália.



2. Isola Bella, ilhas Borromeo, Itália.



3. Blagaj, Bósnia-Herzegovina.



4. Playa de Amor, México.



5. Santuário Las Layas, sul da Colômbia.


6. Huacachina, Peru.


7. Cavernas de Mármore do Lago General Carrera, Chile.


8. Setenil de Las Bodegas ("cidade embaixo da pedra"), Andaluzia, Espanha.


9. Ilha das Flores, Portugal.


10. Dongchuan, próximo a Kunming, China.


Lembrando que, de vez em quando, é melhor viajar e desgrudar da Internet do que gastar tempo nas redes sociais brigando por causa de política, achando que assim a situação do Brasil muda.