Como costuma ocorrer, premiou os cientistas de países que levam a sério a educação (não é o caso de um certo país onde houve a fraude numa prova que avalia a capacidade dos alunos do segundo grau, e cuja melhor universidade deixou de ser considerada entre as 200 melhores do mundo).
O prêmio de Física, dois americanos e um chinês. O de Medicina foi faturado por três americanos. O de Química foi ganho por um indiano (mas radicado na Inglaterra), um americano e uma israelense.
O prêmio Nobel da paz, que dá mais chances a outros países, foi ganho por nada menos do que o homem mais poderoso do mundo, Barack Obama, que reverteu a política belicista e aberrante do antecessor, ao sepultar o projeto do escudo anti-mísseis. E olha que o homem nem retirou suas tropas do Iraque nem do Afeganistão, nem desativou (ainda) a famigerada prisão de Guantanamo.
Muita gente achava que um brasileiro (leia-se: Lula) ia ganhar o Nobel da Paz. Por causa do quê? As grandes cidades e até as pequenas estão ainda em clima de guerra contra a criminalidade. Os ladrões, além de roubarem e matarem, ainda usam de métodos de tortura (como bater e ameaçar bebês na frente dos seus pais), um crime hediondo. Por falar em tortura, muitos policiais ainda adoram usá-la. Ganhar o Prêmio Nobel por quê?
Ainda tem o Prêmio Nobel de economia, que vai certamente ser de um profissional sério, de um país sério.
Mas o Brasil ainda pode ganhar um prêmio famoso, sim. É o IgNobel. E temos boas chances de ganhar pelo menos mais um. E não foi a primeira vez, já que um pesquisador da USP recebeu esse prêmio por uma pesquisa acusando inocentes tatus de destruírem sítios arqueológicos. Tem gente se dedicando a coisas ainda mais estranhas neste país.
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