terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A dança macabra do Doomsday Clock

Os cientistas responsáveis pelo Boletim de Cientistas Atômicos, da Universidade de Chicago (EUA), adiantaram o "relógio do Juízo Final" (Doomsday Clock) em um minuto.
O tal relógio é um indicador de risco nuclear, ou seja, o quanto estamos próximos de sermos vítimas de uma guerra com armamentos atômicos. E isso significa um holocausto planetário, capaz de causar uma grande extinção, comparável à destruição dos dinossauros há 65 milhões de anos atrás. 

Desde que o Doomsday Clock foi criado, em 1947, ele sempre esteve perto da meia-noite. Neste meio tempo, houve recuos e avanços no sentido de afastar o perigo. Alguns avanços foram significativos, como entre 1984 e 1991, quando a Guerra Fria acabou. Porém, houve retrocessos gritantes, principalmente no início, quando os EUA desenvolveram a bomba de fusão nuclear, em 1953, e a URSS (a finada União Soviética, que reunia Rússia, Ucrânia, países bálticos, Transcaucásia e aqueles países asiáticos cujos nomes terminam com istão) seguiram o mesmo caminho.

A partir de 1991, só houve retrocessos, também. A única exceção foi a 14 de janeiro de 2010, quase dois anos atrás, quando o ponteiro do "relógio" foi atrasado em um minuto, devido à esperança depositada em Barack Obama e aos entendimentos entre EUA e Rússia.

Atualmente, o relógio marca 23h55. No momento mais seguro para a humanidade, isto é, o fim da Guerra Fria, era 23h43. 

Veja a "montanha-russa" representada pelos avanços e recuos no "indicador do Apocalipse" (segundo o Wikipedia). O gráfico possui dados até 2010: 


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