terça-feira, 3 de janeiro de 2012

2012 começou bem (para os defensores das profecias maias)

Enchentes com mortes em Minas Gerais, acidente que matou uma mulher grávida, testes de mísseis feitos a mando do regime lunático de Ahmadinejad e previsões sombrias sobre o futuro da Europa e do euro.

Como se não bastasse isso, teremos uma das eleições municipais mais desanimadoras da história. Só se conhece dois candidatos à prefeitura paulista. O atual prefeito, cujo índice de aprovação é de "enormes" 20% segundo o Datafolha, e o famigerado ministro "Enem" da Educação, Fernando Haddad. Um deu nota dez a uma implosão que não pôs abaixo as ruínas do antigo Moinho Central, destruídas num incêndio no último dia 22, e abalou dezenas de casas nas redondezas (a nota, portanto, poderia ser dez numa escala de 0 a 50...). Outro contribuiu para corroer o sistema educacional brasileiro com os erros da avaliação no ensino médio e ainda fez aprovar livros cujo conteúdo possui pérolas como "nós pega o peixe".

Mas São Paulo, repito, vai sobreviver se um deles for prefeito a partir de 2013. Sim, porque a humanidade vai sobreviver a 2012. Nenhum deles vai botar fogo na cidade toda ou fazê-la retroceder cem anos no tempo. Nem Nero ou Calígula teriam essa capacidade.

O ano ainda só está no começo e ainda aposto na derrocada de todos os que usam indevidamente a cultura maia para fazer previsões catastrofistas. Por enquanto, eles ainda podem sorrir.

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