Na Venezuela, o caudilho Hugo Chávez já conseguiu estender o seu mandato por mais de duas vezes, em 2009, quando aproveitou seu domínio sobre o Legislativo para impor um referendo sobre a extensão ad aeternum de seu mandato. Assim, consolidou-se uma ditadura com aparência democrática.
Seus aliados, Evo Morález da Bolívia e Rafael Corrêa do Equador já conseguiram um segundo mandato e nada garante que eles tentem uma manobra para ficarem mais tempo, devido à fragilidade das instituições democráticas.
No entanto, o ex-conservador convertido ao chavismo Manuel Zelaya tentou fazer a mesma coisa em Honduras, infringindo a lei local, e foi deposto em um golpe de estado. Neste caso, usou-se um expediente típico do passado, quando a América Latina estava infestada de governos de força.
Na Colômbia, a Corte Suprema vetou em caráter definitivo a extensão do mandato de Álvaro Uribe, conservador, que estava querendo também um novo mandato. Apesar da Câmara e do Senado locais terem aprovado um referendo que permitia um terceiro mandato, o Judiciário interveio e sustou as ambições de Uribe.
Isso mostra a força das instituições colombianas sobre as dos países citados anteriormente, todos na América Latina. Álvaro Uribe, acusado de subserviência aos Estados Unidos, não solapou as bases democráticas. E agora vai ter de obedecer à decisão da Corte Suprema em seu país, ao contrário de Chávez, Corrêa e Morales, cujos ouvidos não estão acostumados a opiniões contrárias.
Seus aliados, Evo Morález da Bolívia e Rafael Corrêa do Equador já conseguiram um segundo mandato e nada garante que eles tentem uma manobra para ficarem mais tempo, devido à fragilidade das instituições democráticas.
No entanto, o ex-conservador convertido ao chavismo Manuel Zelaya tentou fazer a mesma coisa em Honduras, infringindo a lei local, e foi deposto em um golpe de estado. Neste caso, usou-se um expediente típico do passado, quando a América Latina estava infestada de governos de força.
Na Colômbia, a Corte Suprema vetou em caráter definitivo a extensão do mandato de Álvaro Uribe, conservador, que estava querendo também um novo mandato. Apesar da Câmara e do Senado locais terem aprovado um referendo que permitia um terceiro mandato, o Judiciário interveio e sustou as ambições de Uribe.
Isso mostra a força das instituições colombianas sobre as dos países citados anteriormente, todos na América Latina. Álvaro Uribe, acusado de subserviência aos Estados Unidos, não solapou as bases democráticas. E agora vai ter de obedecer à decisão da Corte Suprema em seu país, ao contrário de Chávez, Corrêa e Morales, cujos ouvidos não estão acostumados a opiniões contrárias.
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