Não é profecia, e sim uma constatação, feita por milhares de analistas políticos. O Brasil está levando uma surra econômica, como se dizia antigamente, "de criar bicho", e a recuperação não só poderá ser lenta como muito provavelmente nem vai começar neste ano.
Erros na condução da política econômica, gastança excessiva do NOSSO DINHEIRO pago por meio de impostos aviltantes, e avidez sem freios e nem repressão de muitos membros do governo, integrantes do chamado "Petrolão", chegaram a uma situação econômica pervertida.
A dívida pública não para de subir, e a inflação continua fora de controle. Demissões estão em curso, e quem está procurando emprego simplesmente não consegue. Lojas tentam vender, mas os preços dos produtos estão mais caros do que em dezembro, devido ao fim dos subsídios aos eletrônicos mais baratos e à alta do dólar, e ninguém está disposto a comprar porque precisa guardar dinheiro para o IPVA, IPTU, imposto de renda, além das tradicionais contas a serem pagas todo mês - isso quando não está atolado em dívidas.
Ontem, a taxa de juros básica permaneceu a 14,25%, um índice altíssimo, mas atualmente incapaz de conter a inflação porque neste momento não é o consumo excessivo que alimenta o dragão, e sim os desajustes nos gastos públicos. O mercado esperava um aumento em meio por cento, que só iria trazer mais sofrimento, além de aumentar ainda mais a dívida pública. A manutenção do índice foi interpretada como uma rendição do Banco Central às diretrizes do governo, disposto a tentar a retomada do crescimento mesmo sem tentar conter a má gestão do NOSSO DINHEIRO nem fazer uma reforma tributária digna desse nome. Por isso, os valores do dólar e do euro sofreram uma espécie de frenesi e atingiram os maiores valores nominais desde o início do Plano Real. Um dólar vale R$ 4,16, bem próximo do valor de uma ação da Petrobras, cujo valor aumentou um pouco em relação a ontem, após ameaçar nova queda: R$ 4,50 contra R$ 4,43.
Diante deste cenário escuro como petróleo, não dá para alguém alardear que o Brasil vai se recuperar logo sem ser visto como um paciente psiquiátrico que não tomou seus remédios. Nosso país vai sofrer muito antes de começar a dar sinais de melhora, e até lá nós, brasileiros, teremos de continuar nossa cota de sacrifício, mas rejeitar qualquer ônus adicional sem uma contrapartida do governo, que é o maior culpado por este descalabro.
Este blog provou não ser de futurologia e não tentará estabelecer números da inflação ou do PIB no final do ano quando o clima de réveillon nem se dissipou direito, mas procurará transmitir e interpretar, com o rigor possível, as informações dos mercados, economistas e governo.
Ontem, a taxa de juros básica permaneceu a 14,25%, um índice altíssimo, mas atualmente incapaz de conter a inflação porque neste momento não é o consumo excessivo que alimenta o dragão, e sim os desajustes nos gastos públicos. O mercado esperava um aumento em meio por cento, que só iria trazer mais sofrimento, além de aumentar ainda mais a dívida pública. A manutenção do índice foi interpretada como uma rendição do Banco Central às diretrizes do governo, disposto a tentar a retomada do crescimento mesmo sem tentar conter a má gestão do NOSSO DINHEIRO nem fazer uma reforma tributária digna desse nome. Por isso, os valores do dólar e do euro sofreram uma espécie de frenesi e atingiram os maiores valores nominais desde o início do Plano Real. Um dólar vale R$ 4,16, bem próximo do valor de uma ação da Petrobras, cujo valor aumentou um pouco em relação a ontem, após ameaçar nova queda: R$ 4,50 contra R$ 4,43.
Diante deste cenário escuro como petróleo, não dá para alguém alardear que o Brasil vai se recuperar logo sem ser visto como um paciente psiquiátrico que não tomou seus remédios. Nosso país vai sofrer muito antes de começar a dar sinais de melhora, e até lá nós, brasileiros, teremos de continuar nossa cota de sacrifício, mas rejeitar qualquer ônus adicional sem uma contrapartida do governo, que é o maior culpado por este descalabro.
Este blog provou não ser de futurologia e não tentará estabelecer números da inflação ou do PIB no final do ano quando o clima de réveillon nem se dissipou direito, mas procurará transmitir e interpretar, com o rigor possível, as informações dos mercados, economistas e governo.
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