segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

David Bowie ofusca outros assuntos

Esta postagem poderia estar tratando do Globo de Ouro, onde houve poucas surpresas nas premiações dos filmes (O Regresso e Perdido em Marte confirmaram seus favoritismos como melhores obras do cinema em 2015) e muitas nas premiações dos seriados (e a escolha de Jon Hamm em detrimento de Wagner Moura como melhor ator de série dramática com toda a certeza não foi uma delas, mas a premiação de séries recém-estreadas, como Transparent e The Affair em detrimento daquelas já consagradas), 

Um outro assunto passível de abordagem é a premiação de Messi como melhor do mundo, ganhando 41,33% dos votos, contra apenas 27,76% dados a Cristiano Ronaldo e míseros 7,86% para Neymar. Esperava-se que o argentino ganhasse, mas não tivesse vantagem tão folgada. E o brasileiro, de certa forma, decepcionou mas vale lembrar que ele vai fazer 24 anos em 2016 e, portanto, ainda tem muito o que mostrar. Outro brasileiro se deu muito melhor: Wendel Lira, que fez um gol incrível pelo Goianésia, pequeno time de Goiás, e ganhou o prêmio Puskas. 

Porém, a morte de David Bowie chamou mais a atenção da imprensa. Não é só uma perda muito sentida no mundo do showbiz, mas era totalmente inesperada. O astro inglês tinha apenas 69 anos e muita gente não sabia que ele sofria de câncer, doença que o levou deste mundo. 

O cantor David Bowie (1947-2016) - Patrick Rivière/Getty Images

Ele era um dos monstros sagrados do pop mundial, com seu carisma, excentricidade e aspecto andrógino, principalmente na década de 1970. Com Starman, de 1972, ele se tornou algo parecido com um ser de outro planeta, e esse aspecto se manteve nos anos seguintes, embora ele assumisse várias outras formas, justificando seu apelido: "Camaleão do Rock". 

Sua influência se estendeu desde os psicodélicos anos 1960 e 1970 até hoje, movida a polêmicas causadas pela sua bissexualidade, intensos relacionamentos com mulheres (e, com bem menos frequência, homens), e consumo intensivo de drogas, Flertou com quase todas as vertentes do rock, desde o clássico até o metal, e tinha a capacidade de modular a voz como poucos, além de tocar vários instrumentos e ainda arriscar-se como ator. 

Bowie já estava acostumado a roubar cenas nos shows, e agora, com sua morte repentina, nos noticiários. 

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