Já se nota que o MPL, "Movimento Passe Livre", não defende o passe livre pensando nos mais pobres, que gastam boa parte de seus ganhos em um transporte público ineficiente, desconfortável e lento.
Eles defendem a baderna, para desviar a atenção dos verdadeiros problemas: desemprego galopante, paralisação da atividade econômica, corrupção nos governos, inflação, falta de planejamento administrativo, impostos mal gastos para cobrir os juros da dívida pública e os gastos desnecessários com cargos comissionados e excesso de funcionários públicos. Principalmente, querem fazer o povo se esquecer da Operação Lava Jato e dos escândalos que acabam por tornar difícil a permanência de Dilma Roussef na Presidência.
Querem adotar a estratégia dos ocupantes das escolas que iriam fechar com a tentativa do governo paulista de reformular as escolas e cortar custos. Invadir o máximo de terminais possível, segundo a principal ideia do movimento, o que até agora não conseguiram. Fazer São Paulo parar, em nome do povo. Mas quem disse a eles que a população quer isso?
As pessoas querem se deslocar com o máximo de rapidez possível para o trabalho, estudo ou para procurar emprego. Não querem ficar paradas, enquanto a cidade está tolhida por um grupo que diz, falsamente, representá-las. Precisam de transporte público que funcione, de mais obras para o metrô, corredores de ônibus. Não querem ver os ônibus e o metrô atrapalhados por supostos idealistas que pregam viagem de graça para alguns grupos sem poder aquisitivo suficiente (na visão deles), como estudantes e desempregados, e o cancelamento do aumento na passagem de R$ 3,50 para R$ 3,80.
Infelizmente, essa ideia não passa pela cabeça nem do governador Geraldo Alckmin e nem do prefeito Fernando Haddad, que ao menos sabem ser inviável dar passagem de graça a alguns enquanto os outros desfrutam de tarifas congeladas, quando o custeio do transporte sabidamente aumentou. Neste caso, o mais fácil para os governantes é aumentar ainda mais os impostos para pagar os subsídios.
Infelizmente, essa ideia não passa pela cabeça nem do governador Geraldo Alckmin e nem do prefeito Fernando Haddad, que ao menos sabem ser inviável dar passagem de graça a alguns enquanto os outros desfrutam de tarifas congeladas, quando o custeio do transporte sabidamente aumentou. Neste caso, o mais fácil para os governantes é aumentar ainda mais os impostos para pagar os subsídios.
Ou seja, o Movimento Passe Livre é um grupelho que só prejudica os paulistanos, defendendo medidas que nunca serão adotadas, atrapalhando o direito de ir e vir e expondo a integridade física de terceiros quando se confrontam com a polícia. O MPL não merece nosso apoio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário