Diante dos acontecimentos recentes envolvendo governo e oposição neste país, é bom eu continuar a fazer algumas observações.
O pacote de bondades fiscal feito pelo governo petista é eleitoreiro, sim.
Às vésperas de 2010, quando haverá as eleições para presidente e governador, o governo Lula continua com as isenções de imposto, que só atenuam, mas não corrigem a gula estatal contra nosso bolso.
Já tratei da redução do IPI para a linha branca, que agora está concentrada nos produtos mais econômicos (e isso é ótimo, leia-se). Também já falei aqui da isenção parcial de impostos para os automóveis (agora, o IPI reduzido para carros flex e de baixa cilindrada se entende até março).
Eles fazem isso para conseguir votos, e mostrar que o PT vai ser bonzinho com os consumidores. Mas em 2011, caso eles conseguirem se manter no poder (com a Dilma presidente - sim, esse risco existe, apesar das pesquisas mostrarem o contrário), todo esse pacote de bondades vai virar coisa do passado. Eles não vão corrigir a principal causa do assanhamento fiscal: o governo gasta demais, e mal, privilegiando correligionários em prejuízo de pessoas com competência técnica, e distorcendo prioridades: muito para a Petrobrás, empreiteiras, agências de propaganda, pouco para a saúde e a educação.
Enquanto isso, as prefeituras e governos estaduais de oposição não conseguem contrabalançar a bondade mais aparente do que real do governo. Aqui em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab e o governador José Serra não hesitam em fazer obras elitistas como a ampliação da Marginal Tietê, ou impopulares como o aumento brutal do IPTU. Isso sem falar na profusão de pedágios, apesar do protesto generalizado de moradores de cidades, pessoas que querem viajar com seus carros e empresas de transporte de carga, que acabam repassando o custo dos pedágios aos seus produtos. Recentemente, instalaram pedágios na Marechal Rondon, na D. Pedro I, e até em rodovias de pista simples, como a Rodovia do Açúcar, que liga a região de Itu a Piracicaba.
Com uma oposição como essa, não é de se admirar que a visita, nos dias 23 e 24 de novembro, de um ditador obscurantista que nega a existência do Holocausto, financia o terrorismo internacional e quer construir armas nucleares não faça estragos significativos na imagem do governo. Vai ser preciso mais do que isso para evitar a comoção popular assim que Lula sair do poder (Ele vai sair, sim! No dia 1 de janeiro de 2011, porque aqui não é Honduras ou outra república bananeira).
O pacote de bondades fiscal feito pelo governo petista é eleitoreiro, sim.
Às vésperas de 2010, quando haverá as eleições para presidente e governador, o governo Lula continua com as isenções de imposto, que só atenuam, mas não corrigem a gula estatal contra nosso bolso.
Já tratei da redução do IPI para a linha branca, que agora está concentrada nos produtos mais econômicos (e isso é ótimo, leia-se). Também já falei aqui da isenção parcial de impostos para os automóveis (agora, o IPI reduzido para carros flex e de baixa cilindrada se entende até março).
Eles fazem isso para conseguir votos, e mostrar que o PT vai ser bonzinho com os consumidores. Mas em 2011, caso eles conseguirem se manter no poder (com a Dilma presidente - sim, esse risco existe, apesar das pesquisas mostrarem o contrário), todo esse pacote de bondades vai virar coisa do passado. Eles não vão corrigir a principal causa do assanhamento fiscal: o governo gasta demais, e mal, privilegiando correligionários em prejuízo de pessoas com competência técnica, e distorcendo prioridades: muito para a Petrobrás, empreiteiras, agências de propaganda, pouco para a saúde e a educação.
Enquanto isso, as prefeituras e governos estaduais de oposição não conseguem contrabalançar a bondade mais aparente do que real do governo. Aqui em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab e o governador José Serra não hesitam em fazer obras elitistas como a ampliação da Marginal Tietê, ou impopulares como o aumento brutal do IPTU. Isso sem falar na profusão de pedágios, apesar do protesto generalizado de moradores de cidades, pessoas que querem viajar com seus carros e empresas de transporte de carga, que acabam repassando o custo dos pedágios aos seus produtos. Recentemente, instalaram pedágios na Marechal Rondon, na D. Pedro I, e até em rodovias de pista simples, como a Rodovia do Açúcar, que liga a região de Itu a Piracicaba.
Com uma oposição como essa, não é de se admirar que a visita, nos dias 23 e 24 de novembro, de um ditador obscurantista que nega a existência do Holocausto, financia o terrorismo internacional e quer construir armas nucleares não faça estragos significativos na imagem do governo. Vai ser preciso mais do que isso para evitar a comoção popular assim que Lula sair do poder (Ele vai sair, sim! No dia 1 de janeiro de 2011, porque aqui não é Honduras ou outra república bananeira).
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