Quer um? Pois esqueça: este modelo é um Philco 50T-1404, de 1950, rara peça de museu.
1950: o simples fato de ter um televisor era um privilégio. Eram modelos em preto-e-branco, funcionando com peças caríssimas e que queimavam a toa: as válvulas. Como consequência, o simples fato de ligar a tevê e esperar aparecer as imagens tomava um bom tempo. Não haviam os recursos mais corriqueiros de hoje em dia. Controle remoto, naquela época, era coisa de ficção científica.
1970: os aparelhos de televisão em cores eram novidade no mundo, enquanto no Brasil era ainda uma extravagância; a maioria das tevês já vinha com os transistores no lugar das válvulas, ou seja, pelo menos acabou o problema da demora em ligar.
1990: as tevês em preto e branco já eram coisa do passado, enquanto um controle remoto era coisa de equipamento top de linha; no entanto, tevês consideradas grandes eram aquelas de 29 polegadas, pesadonas; nada de tecla SAP para assistir os filmes e seriados no idioma original nem "closed caption" para fazer legendas; nesta época, já existiam projetos de aparelhos ultra-finos, utilizando tecnologia do plasma.
2010: o LCD domina o mercado, transformando a velha televisão de tubo, agora rebatizada de CRT (cathode ray tube), em objeto de museu, graças às inúmeras vantagens, como menor peso, menor consumo de energia e menor emissão de radiação nociva que prejudica a visão; esta tecnologia recebeu melhorias com o uso de LED's, mais duráveis, econômicos e com qualidade de imagem bem melhor, embora sejam muito mais caros. Existem também televisores de plasma, cuja resolução maior é compensada pela menor durabilidade em relação às tevês LCD. Os recursos tecnológicos de qualquer desses aparelhos incluem conversores para imagens digitais e outros recursos que os geeks e o mundo nerd em geral adoram (não vou citá-los aqui porque a intenção do post é fazer um resumo, não uma ficha técnica).
O aparelho de televisor sofreu uma bela evolução. E durante esse tempo, a programação da tevê também sofreu modificações profundas. Dos programas toscos e improvisados da década de 1950 ao Big Brother Brasil 10 (que começa hoje), com câmeras sofisticadíssimas e imagens em tempo real, há uma grande diferença, embora o termo "evolução", neste caso, não seja o mais adequado...
E assim caminha a humanidade!
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