O ministro do STF Carlos Ayres Britto suspendeu o decreto que proibia os humoristas nas rádios e TVs de ridicularizarem candidatos às eleições deste ano.
Com isso, deixou-se de fazer piada deste ou daquele político, mas passou-se a fazer sátiras mais genéricas. Se por um lado torna a crítica impessoal, por outro lado toda uma categoria é posta no mesmo balaio, sejam eles alpinistas sociais ávidos de dinheiro ou verdadeiros homens públicos intereessados no bem da coletividade, o que reforça a idéia de que 'político é tudo igual'.
Por outro lado, os alvos deixariam de ser os políticos. As próprias leis seriam expostas ao ridículo, o que seria muito perigoso para a democracia. É sempre bom lembrar que a observância das leis, que valem para todos, é um dos pré-requisitos para assegurar a liberdade e os direitos civis.
Contudo, a aberração jurídica que impõs uma censura injustificável aos humoristas e aos profissionais das rádios e das emissoras de TV ainda não caiu definitivamente. É preciso haver um julgamento posterior do STF para revogar de vez o decreto, que teria vigorado desde julho.
De qualquer forma, esta norma anti-humor é que acabou se trasformando numa piada. Sem graça.
Por outro lado, os alvos deixariam de ser os políticos. As próprias leis seriam expostas ao ridículo, o que seria muito perigoso para a democracia. É sempre bom lembrar que a observância das leis, que valem para todos, é um dos pré-requisitos para assegurar a liberdade e os direitos civis.
Contudo, a aberração jurídica que impõs uma censura injustificável aos humoristas e aos profissionais das rádios e das emissoras de TV ainda não caiu definitivamente. É preciso haver um julgamento posterior do STF para revogar de vez o decreto, que teria vigorado desde julho.
De qualquer forma, esta norma anti-humor é que acabou se trasformando numa piada. Sem graça.
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