É um conceito totalmente ultrapassado, mas ainda muito utilizado. Ainda se fala de 'esquerda' e 'direita', herança da Revolução Francesa, quando os conservadores girondinos sentavam-se à direita na Assembléia, enquanto os reformistas radicais, ou jacobinos, ficavam à esquerda.
Atualmente, 'esquerda' e 'direita' não fazem o menor sentido. Ainda mais no Brasil, onde não há verdadeiros partidos, com orientação ideológica clara ou um mínimo de coerência tanto no pensamento quanto nas atitudes. Por aqui, os partidos tem nomes fortes, mas não idéias fortes. E cada um tem a liberdade de mudar de partido quando e como quiser, apesar das tentativas de regulamentar essa prática.
Mas vamos, por ora, utilizar os termos 'direita' e 'esquerda'. Para constatar que os chamados 'conservadores' estão muito enfraquecidos, e o candidato considerado 'conservador', José Serra, na verdade, tem tanta semelhança com a 'direita' quanto o céu em relação ao inferno. O PSDB, é bom que se diga, é de 'centro-esquerda', aliado do DEM, este sim de 'centro-direita' e do PPS, de 'esquerda'. Ah, sim, temos o PTB, um partido de 'centro-direita' e partidos mal-definidos, que podem ser de 'centro' ou de 'centro-esquerda', como o PT do B e o PMN.
A Dilma é do PT, partido de 'esquerda', apoiada por uma turba de partidos também 'esquerdistas' (PSB, PDT, PC do B), 'direitistas' (PR, PSC) e 'indefinidos', já que não se pode dizer que sejam partidos de centro (o PMDB é o maior deles, conhecido por ser de 'direita' quando os conservadores estão no poder, e de 'esquerda', atualmente no governo Lula).
A Marina Silva é do PV, partido também considerado de 'esquerda'. Não há coligações federais, apenas estaduais.
Plínio de Arruda Sampaio é o maior dos microcandidatos, o que não quer dizer muita coisa. Seu partido, o PSOL, é 'esquerdista' stricto sensu, com idéias radicais que os fizeram se afastar do PT.
Os microcandidatos são, em geral, de 'esquerda', alguns bem radicais mesmo, chegando a pregar o limite de propriedade de terra, algo que nunca conseguiu ser implantado em país algum, nem mesmo na União Soviética. São eles: Ivan Pinheiro (PCB), José Maria (PSTU), Rui da Costa Pimenta (PCO).
Apenas dois candidatos podem ser considerados de 'centro-direita', José Maria Eymael vulgo E-e-eymael (PSDC) e Levy Fidelix (PRTB). Eles não têm chance alguma de ganhar.
Os chamados reformistas, portanto, estão em esmagadora maioria, para desespero dos defensores de idéias conservadoras. Também, quem teria coragem de defender, por exemplo, a subserviência aos Estados Unidos, ou a volta dos militares ao poder, confrontando perigosamente um governo com tamanha popularidade como o do Lula?
Atualmente, 'esquerda' e 'direita' não fazem o menor sentido. Ainda mais no Brasil, onde não há verdadeiros partidos, com orientação ideológica clara ou um mínimo de coerência tanto no pensamento quanto nas atitudes. Por aqui, os partidos tem nomes fortes, mas não idéias fortes. E cada um tem a liberdade de mudar de partido quando e como quiser, apesar das tentativas de regulamentar essa prática.
Mas vamos, por ora, utilizar os termos 'direita' e 'esquerda'. Para constatar que os chamados 'conservadores' estão muito enfraquecidos, e o candidato considerado 'conservador', José Serra, na verdade, tem tanta semelhança com a 'direita' quanto o céu em relação ao inferno. O PSDB, é bom que se diga, é de 'centro-esquerda', aliado do DEM, este sim de 'centro-direita' e do PPS, de 'esquerda'. Ah, sim, temos o PTB, um partido de 'centro-direita' e partidos mal-definidos, que podem ser de 'centro' ou de 'centro-esquerda', como o PT do B e o PMN.
A Dilma é do PT, partido de 'esquerda', apoiada por uma turba de partidos também 'esquerdistas' (PSB, PDT, PC do B), 'direitistas' (PR, PSC) e 'indefinidos', já que não se pode dizer que sejam partidos de centro (o PMDB é o maior deles, conhecido por ser de 'direita' quando os conservadores estão no poder, e de 'esquerda', atualmente no governo Lula).
A Marina Silva é do PV, partido também considerado de 'esquerda'. Não há coligações federais, apenas estaduais.
Plínio de Arruda Sampaio é o maior dos microcandidatos, o que não quer dizer muita coisa. Seu partido, o PSOL, é 'esquerdista' stricto sensu, com idéias radicais que os fizeram se afastar do PT.
Os microcandidatos são, em geral, de 'esquerda', alguns bem radicais mesmo, chegando a pregar o limite de propriedade de terra, algo que nunca conseguiu ser implantado em país algum, nem mesmo na União Soviética. São eles: Ivan Pinheiro (PCB), José Maria (PSTU), Rui da Costa Pimenta (PCO).
Apenas dois candidatos podem ser considerados de 'centro-direita', José Maria Eymael vulgo E-e-eymael (PSDC) e Levy Fidelix (PRTB). Eles não têm chance alguma de ganhar.
Os chamados reformistas, portanto, estão em esmagadora maioria, para desespero dos defensores de idéias conservadoras. Também, quem teria coragem de defender, por exemplo, a subserviência aos Estados Unidos, ou a volta dos militares ao poder, confrontando perigosamente um governo com tamanha popularidade como o do Lula?
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