Nesta semana, o professor indiano Ranjitsinh Disale ganhou o Global Teacher Prize deste ano, por seu empenho em garantir o acesso a escola de meninas, ainda submetidas a casamentos precoces de acordo com as tradições do país. Elas também são a maioria entre os analfabetos da Índia, e graças ao esforços de Disale e de outros educadores, isso está mudando progressivamente.
O educador Ranjitsinh Disale, vencedor do Global Teacher Prize (Varkey Foundation/Divulgação) |
O indiano concorreu, entre outros finalistas, com a brasileira Doane Bertin, especializada em educação para deficientes auditivos e visuais.
Ao ganhar o prêmio, Disale decidiu dividir metade do prêmio com os outros finalistas - isso incluiu Bertin. Cada um dos nove competidores acabou levando US$ 55 mil do vencedor. Um gesto raro e nobre, num mundo assolado não só pelo coronavírus, mas pela falta de empatia, violência e crueldade.
N. do A.: Este blog resolveu não tocar nos assuntos em voga, como mais um acidente grave envolvendo um ônibus, desta vez em Minas Gerais, e também a decisão do STF envolvendo a possibilidade de reeleição dos presidentes atuais das duas casas do Congresso, Rodrigo Maia e David Alcolumbre, enquanto o favorito do governo para presidir a Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), é inocentado das acusações de "rachadinha", obrigando seus funcionários comissionados a cederem parte do salário (mas ainda existem outras acusações sérias contra Lira, considerado um grande cacique político)... ou seja, é melhor abordar um tema mais leve mesmo.
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