Mais uma vez, este blog irá anunciar quem merece o selo de "Orgulho Nacional". E a pesquisa não foi fácil, como sempre.
Havia o caso da Arqtech Automação, empresa paranaense que venceu o KNX Award 2020 na categoria Eficiência Energética, com o projeto do prédio da Sanepar que utiliza energia fotovoltaica e possui um sistema de reaproveitamento da água. Isso foi em outubro. Vale o registro para mostrar a capacidade de inovação dos brasileiros.
Também um policial teve a iniciativa de salvar quatro crianças que se afogaram em Itanhaém. Infelizmente, o cabo PM Diogo Gomes de Melo morreu, e o presidente Jair Bolsonaro disse que vai comparecer ao enterro. A iniciativa é louvável, se não estivéssemos em meio a uma pandemia, mas o presidente costuma ignorar as medidas de segurança, acreditando em uma volta à normalidade mesmo com a volta dos números assustadores de novos casos e mortes, enquanto não há um programa de vacinação definido.
Então, o selo do "Orgulho" vai para outro representante da Polícia Militar, a tenente-coronel Cláudia Moraes, ganhadora do prêmio Espírito Público ao criar a Patrulha Maria da Penha, especializada em coibir a violência contra mulher.
A tenente coronel da PM Cláudia Moraes |
Por falar nisso, o assassino da juíza Viviane Arronenzi, seu próprio marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, é um dos candidatos ao selo "Vergonha Nacional", ao lado de celebridades que promovem aglomerações e são vistos como mau exemplo. Felipe Neto é um deles, pois jogou futebol com os amigos em plena pandemia, expondo todos ao risco da COVID-19. Pior fez a cantora Elba Ramalho, ao promover uma festa com mais de 500 pessoas em Trancoso. Neymar, já selado aqui com o selo da "Vergonha", torna-se hors concours.
Promover aglomerações é pouco diante de um ato de violência contra a vida alheia, e portanto Arronenzi vai levar o selo.
A violência contra a mulher, agora chamada de "feminicídio", não pode ser tolerada |
Nenhum comentário:
Postar um comentário