A inauguração de uma estação de metrô em São Paulo merece um comentário, devido ao cronograma bastante elástico e jamais seguido à risca. Planeja-se um número X de estações em determinado período de tempo, mas na prática entrega-se menos da metade, quando, no exterior, em países com menos burocracia e corrupção, constrói-se um número maior de novas paradas.
Na Zona Oeste, a Vila Sônia finalmente será servida pela Linha Amarela, quando a previsão falava em tudo pronto para 2014. Sete anos de atraso.
Fora esta estação, somente outras pertencentes à linha 16, monotrilho originalmente pensado para ser o "fura-fila" ligando o Centro à Cidade Tiradentes, na Zona Leste, mas cujo funcionamento é tão precário e imprevisível que muita gente acaba preferindo pegar ônibus para o mesmo percurso.
Enquanto isso, as notícias sobre novas linhas não são animadoras. A linha 17, Ouro, para ligar o Estádio do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas, não está pronta, apesar de ser um monotrilho, teoricamente mais fácil de construir, e não há previsão para entregar as primeiras paradas da linha 6, Laranja, ligando a Zona Norte (Brasilândia) ao centro da cidade (São Joaquim, na Liberdade).
Além da Vila Sônia, outras estações estão previstas (quando estarão finalmente prontas?) para a linha Amarela, que liga o centro à zona oeste |
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