Não adiantou Lula tentar forçar a saída de Roberto Campos Neto para colocar Gabriel Gallipolo à frente do Banco Central.
A primeira reunião do ano decidiu por fazer novo salto no valor da taxa básica de juros, de 12,25% para 13,25%. Isso mostra o quanto as contas do governo estão longe de estarem em ordem.
Gráfico da taxa Selic até dezembro do ano passado |
O governo não dá sinais de fazer um verdadeiro ajuste, de tal forma a fazer uma real economia nos cofres públicos, buscar um superavit ao invés de aumentar o rombo na dívida pública, e abstendo-se de tomar medidas populistas para tentar ajudar a economia por algum tempo. Eles também preferem culpar fatores externos, como a influência do governo Trump nas exportações brasileiras aos Estados Unidos, segundo maior parceiro comercial atualmente, perdendo da China. Mas não só os considerados "inimigos" do governo estão descontentes. Até a Rede Globo está voltando a criticar o governo, após uma postura conivente e adesista, como costumava fazer durante o regime militar.
Será inútil lembrar, de novo, acerca da verdadeira fonte dos recursos do governo, que não deveria agir com tamanha prodigalidade em relação a eles. Isso vale também para os membros dos outros dois Poderes, historicamente acostumados a irem com muita sede ao NOSSO DINHEIRO. Também seria inútil cobrar serviços públicos mais eficientes, melhores e gastando menos dinheiro dos contribuintes? E não há um esforço convincente para melhorar a infra-estrutura e a educação pública, para gerar um ambiente propício a cidadãos ativos, conscientes e produtivos. É isso que vai favorecer uma taxa de juros mais baixa, evitando essa taxa obscena vigente, responsável pelas dificuldades dos cidadãos em pagar suas contas, vislumbrando horrores ao verem as faturas dos cartões de crédito e passando por situações terríveis em caso de precisarem recorrer a empréstimos bancários.
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