terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Será possível?

Estamos vivendo tempos de polarização, onde qualquer gesto pode ser interpretado da pior maneira possível. 

Novamente, Elon Musk, o bilionário sul-africano radicado nos Estados Unidos, é colocado sob os holofotes por ter feito um gesto, (mal) comparado com a famigerada saudação nazista durante seu discurso de posse como secretário do Departamento de Eficiência. Na verdade, ele teria colocado a mão no coração dizendo "My heart goes out to you" ("Meu coração está com vocês") e estendido os braços. 

Musk vai se envolver em futuras polêmicas, como um dos homens fortes do governo Trump (Canal PBS News/Youtube)

Musk tem apoiado políticos considerados extremistas na Europa, mas no ano passado havia visitado Auschwitz com o então governador democrata da Pensilvânia, Ben Shapiro, um judeu. Na verdade, isso é mais um caso de argumentum ad hominem, ou, mais especificamente, argumentum ad Hitlerum, para mostrar animosidade contra o bilionário, por parte de jornalistas e ativistas acostumados a tratar tudo o que é francamente discordante de suas ideologias como coisa daquele austríaco que aterrorizou o mundo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário