terça-feira, 1 de março de 2011

Celular - mais uma escolha difícil




De cima para baixo, um Nokia G97, um Samsung Galaxy e um Blackberry Bold 9000; aparelhos pequeninos que fazem tudo, até telefonar. Os três estão na categoria de celulares chamadas smartphones.

Qualquer aparelho eletrônico é um desafio na hora da compra. Para avaliar televisores é preciso levar em conta muitos aspectos, como qualidade de imagem, tipo de tela, tamanho, tecnologia (plasma, LCD, LED), saídas de áudio e vídeo, quantidade de conexões, etc., etc. Computadores também são um problema, pois é necessário avaliar memória RAM, cache, processador, disco rígido, monitor, placa de vídeo, fonte, entre outras coisas. 

Um celular é algo ainda mais complicado, pois agora existem centenas de modelos. São divididos em dois grupos: 

- celulares propriamente ditos, aqueles aparelhos mais usados para telefonar mesmo, embora tenha muitas vezes muitos recursos, a maioria das vezes meros quebra-galhos; 

- smartphones, verdadeiros gadgets, capazes de fazer várias proezas num só aparelhinho. 

É muito difícil mesmo escolher entre um celular e um smartphone, pois estes últimos estão ganhando espaço e seu custo está se aproximando dos celulares mais sofisticados. É possível comprar um smartphone que não seja um 'xing-ling' por menos de R$ 500,00. Para piorar, existem celulares que reúnem características de smartphone, com a diferença de não ter algumas funcionalidades destes, e cujo preço muitas vezes não difere de um celular comum.

Na hora de comprar um ou outro, muitos recursos estão em jogo. Telefonar, todo celular faz. Mas o comprador precisa saber qual operadora está habilitada, se é 3G, qual a resolução da câmera de vídeo, se ela tem flash, bluetooth, conexão Internet sem fio, GPS, jogos embutidos, duração da bateria, resistência a quedas, presença ou não de teclado do tipo QWERTY, se é touch screen ou não (e em caso afirmativo, qual o tipo de tela: resistiva ou capacitiva), qual o sistema operacional (no caso dos smartphones), se toca MP3 ou não, presença de viva-voz, capacidade de aceitar memória adicional por meio de cartões micro SD, capacidade de acessar redes sociais como o Facebook e até se o descarte das baterias vai causar muito impacto ambiental. E eu acabei esquecendo a capacidade de aceitar mais de uma operadora, ou seja, trabalhar com dois ou mais chips.

E a tendência é só 'piorar'. Piorar, entre aspas. Nunca houve tanta oportunidade para renovar o velho celular (alguns ainda teimam em usar o velho 'tijolão' do final do séc. XX) e divertir-se com o novo aparelho. Aliás, falando nos tijolões, eles custavam muito caro, e eram símbolo de status quando foram lançados. Graças aos céus, esse período não passa agora de uma desagradável lembrança.

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