terça-feira, 20 de outubro de 2020

Continuam insistindo em Vênus

Há pouco tempo, o blog abordou a descoberta de traços de fosfina em Vênus, o planeta do Sistema Solar mais parecido com a Terra. 

Depois de alguns artigos científicos contestarem a hipótese da origem biológica da fosfina, sugerindo que ela teria se formado a partir de atividade vulcânica ou tempestades, outros estudos apontam para uma evidência mais convincente para uma suposta vida venusiana: detectaram a presença de glicina, um aminoácido, na atmosfera sufocante do planeta. 

O artigo Detection of simplest amino acid glycine in the atmosphere of the Venus (leia AQUI), escrito por astrofísicos indianos (Arijit Manna, da Midnapore College, é o principal autor), informa que o aminoácido, constituinte do DNA, foi encontrado por meio de espectroscopia na região equatorial de Vênus. Este artigo ainda está sob análise, mas já lança novas questões sobre atividade biológica em um lugar considerado extremamente hostil, e pode inclusive ajudar a compreender como a vida terrestre formou-se, há mais de 4 bilhões de anos atrás. 

A representação da molécula de glicina (NH2-CH2-COOH) (Divulgação)

N. do A.: Parece mais fácil descobrir um venusiano do que acreditar na inocência de Robinho, condenado por estuprar uma moça albanesa na Itália, ou o PSG conseguir conquistar, nesta temporada, a tão sonhada taça da Champions League. O time francês começou mal, perdendo do Manchester United por 2 a 1, mesmo com Neymar e Mbappé.

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