Aproveitando determinados eventos ou quando há alguma dificuldade a ser enfrentada, muitas pessoas aproveitam para fazer algumas resoluções:
- Vou fazer exercícios!
- Vou ler mais livros!
- Vou aprender novas atividades!
- Vou controlar a comida!
- Vou parar de beber!
- Vou fazer isso, aquilo...
Mas a maioria esquece antes de começar a cumpri-las. Existem vários motivos: preguiça, falta de motivação, procrastinação, ou tarefas mais urgentes e concretas para serem feitas.
Há quem tente, mas logo percebe a dificuldade: as metas são irrealistas, não há um plano para a execução, nem como conciliar estas e outras atividades.
Assim, as resoluções são abandonadas, para muitas vezes reaparecerem numa outra ocasião marcante. Parece mesmo um hábito, o triunfo da esperança sobre a experiência, como já chegou a dizer o grande Machado de Assis.
Isso se torna ruim quando os resultados não aparecem, ou os efeitos são opostos, aumentando a frustração e o desânimo. Quem costuma recordar as resoluções feitas a cada final de ano? Ou as promessas feitas no começo do distanciamento social durante esta persistente pandemia?
Poucos tem a determinação, a disciplina, o método, a capacidade de renúncia, a fé, para cumprirem metas factíveis. Eles também passam por revezes e desanimam, mas persistem. Assim é a vida de quem é visto como exemplo, ou possui destaque nos livros de História, ou na Bíblia.
Não é preciso ir tão longe. Há gente que levou a sério as suas resoluções e conseguiu ler aquela coleção de livros na estante, ou passou a entender os filmes sem legendas, ou viajou para outro país, ou fez aquele trabalho importante que lhe valeu uma promoção no emprego.
Para estas pessoas, as resoluções realmente mudaram suas vidas, e não se tornaram meros rituais infrutíferos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário