Nesta eleição afetada pela pandemia, a propaganda eleitoral na televisão vai começar apenas agora, quando em tempos normais ela recomeçaria para os candidatos à prefeitura no segundo turno, após as eleições que seriam no domingo passado, dia 4.
Bruno Covas, atual prefeito, terá o maior tempo, com 3 minutos e 29 segundos, graças à coligação Todos por São Paulo, formada por PSDB, PP, MDB, Podemos, PL e DEM. O ex-governador Márcio França terá 1 minuto e 36 segundos, pois seu grupo é menos representativo, formado por PSB, PDT, Avante e Solidarieade. Celso Russomanno, o líder das pesquisas, terá apenas 51 segundos, pois é apoiado apenas pelo partido dele, o Republicanos. Os demais têm tempos ainda menores.
O tempo total de cada inserção na TV aberta é de 10 minutos, entre 13h e 13h10 e 20h30 e 20h40. Nas rádios, será entre 7h e 7h10 e 12h e 12h10. É pouco, o que pode representar um alívio para a maioria, mas deixa um horário bem limitado para conhecer melhor os candidatos a vereador, e isso é ruim, pois eles irão formar as Câmaras Municipais, responsáveis pelos projetos de lei para os municípios. Por aqui, há o costume de ver as câmaras como inúteis, quando não como súcias de parasitas.
Até o dia 12 de novembro, a propaganda irá ao ar, e as chances de aumentar o estímulo dos eleitores para irem às urnas são bem pequenas, como a possibilidade de algum escritor brasileiro ganhar algum Nobel de literatura, que neste ano foi para a relativamente pouco conhecida poetisa Louise Gluck, dos Estados Unidos.
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