quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Debate dos vices

O autor deste blog confessou não ter assistido ao debate dos candidatos à vice-presidência dos Estados Unidos, mas acha muito conveniente se os vices de outros países também fizessem debates para fazerem os eleitores conhecê-los melhor. 

Pela análise feita por jornalistas e analistas, o republicano Mike Pence tentou pintar a rival, Kamala Harris, como progressista demais para o gosto americano, enquanto a vice de Joe Biden apresentou o adversário como conivente com o racismo. 

Pence seguiu a mesma linha do presidente Donald Trump, candidato à reeleição, atacando a China e a OMS, culpando-os pela atual pandemia de coronavírus, e defendendo o presidente das acusações de truculência contra os negros, particularmente George Floyd e Breonna Taylor, cidadãos mortos pela polícia. Harris defendeu o trabalho da OMS e disse que a China está vencendo a guerra comercial contra os EUA, e confirmou a fama de progressista ao defender o direito constitucional ao aborto e condenar a escolha da juíza Anne Coney Barrett, católica devota, para a Suprema Corte. 

Em todo caso, eles demonstraram alguma firmeza e elegância, sem o "arranca rabo" do debate anterior, entre Trump e Biden. 

Segue o vídeo do debate (pelo canal do CNN Brasil): 



N. do A.: Os americanos poderão ter a chance de ver uma mulher negra no governo, em caso de vitória de Joe Biden. Ela aproveitou a oportunidade para dizer o que pensa, no mesmo dia da premiação de duas mulheres com o Nobel de Química, pela técnica de corte genético Crispr/Cas9 para melhoria do DNA. A francesa Emmanuelle Charpentier e a americana Jennifer Doudna desenvolveram, na década passada, o processo de edição genética considerado bem mais rápido e preciso do que os métodos anteriores, e isso resultou na premiação dupla, um feito inédito na história da Academia Sueca. 

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