segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Duas grandes perdas na música de entretenimento

O show biz mundial perdeu ontem um dos maiores produtores musicais de todos os tempos, Quincy Jones, apoiador de nomes como Frank Sinatra e Duke Ellington, e também de Michael Jackson, sendo o responsável pelo imortal Thriller (1982), maior sucesso do cantor. Quincy foi indicado ao Grammy 73 vezes, e, embora ganhando "apenas" 27, foi um dos maiores premiados. Ele também trabalhou com Mílton Nascimento, Ivan Lins e Simone, grandes nomes da MPB. 

Por falar em MPB, Agnaldo Rayol encerrou a vida por causa de um traumatismo craniano, ao bater a cabeça numa queda. O cantor era conhecido pela voz potente, demonstrando isso em trilhas sonoras de novelas como Terra Nostra e em vários shows, além de ter cantado durante a canonização de Frei Galvão (1738-1822) durante a visita do papa Bento XVI (1927-2022). 

São dois nomes a deixar este mundo cada vez mais cacofônico, tomado por cantores e cantoras sem um décimo do valor deles para a música de entretenimento. 

Quincy Jones (1933-2024) não era "somente" o produtor dos clipes de Michael Jackson (UCLA Library/Los Angeles Times Photographic Collection). 

Agnaldo Rayol (1938-2024) engrossou a lista de grandes nomes a falecerem neste ano terrível (Reprodução/Instagram)


N. do A.: Este blog já publicou obituários demais, principalmente neste ano. E acreditem: há tempo para muita gente ir para os "campos santos" (Dom Casmurro; Machado de Assis)

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