segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Breves quentes

Quentes como a temperatura agora no Brasil estão algumas notícias em destaque. 

a) João Fonseca ganhou o seu primeiro grande título, o ATP 500 de Buenos Aires, ficando conhecido como o "carrasco dos argentinos", pois a maior parte dos oponentes eram da casa. O brasileiro de 18 anos fez a torcida local sofrer, e na final ele não deu chance para Francisco Cerundolo, vencendo por 2 sets a 1 (6-4, 7-6), e se tornou o número 68 da ATP (número 1 do Brasil). 

João Fonseca ganhou o ATP 500 de Buenos Aires e é o novo ídolo esportivo do Brasil (Luís Robayo/AFP)

b) Mais um motivo para o sofrimento dos argentinos é o escândalo do $Libra, a criptomoeda lançada por Javier Milei. Ele ganhava a admiração por suas medidas heterodoxas para domar a inflação, mas ele pareceu ter ido muito longe, com uma moeda virtual desconhecida, e portanto ainda mais volátil do que as convencionais. A bolsa argentina respondeu com uma queda violenta, de 5,58%. Nayib Bukele, presidente salvadorenho e parceiro de Milei (e de Trump), foi um pouco mais convencional e adotou o já conhecido bitcoin como moeda. 

c) Por outro lado, a base de apoio do presidente Lula está balançando com índices de popularidade de míseros 24%. O presidente sentiu e, por aconselhamento do seu ministro-chefe de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, resolveu aparecer mais, e só piorou a situação, sendo comparado à sua correligionária Dilma devido às gafes. Numa delas, ele comentou sobre a falta de dentes de uma eleitora no Amapá. Outras "pérolas" tem aparecido com frequência nas redes sociais ultimamente. 

d) Outra dor de cabeça para o governo é a repercussão das medidas de Donald Trump contra a USAID, a agência criada por JFK para ajuda humanitária e agora acusada de ser instrumento dos EUA para intervir na soberania e na cultura de outros países, fazendo uma versão woke dessas práticas na gestão Joe Biden. As investigações estão em curso, mas se fala muito na hipótese da agência ter intervido nas eleições brasileiras de 2022. 

e) Mais uma questão internacional é o possível fim da guerra entre Rússia e Ucrânia. Os termos ainda não foram definidos, mas Volodymyr Zelensky, o presidente ucraniano, disse que não aceita a abertura do território à exploração de minérios por parte de empresas americanas, e também insiste em engajamento na OTAN, algo inaceitável para Moscou. Por outro lado, os territórios anexados no leste e no sul da Ucrânia correm o risco de serem definitivamente território russo, Pior são os milhares de mortos na guerra e os bilhões de dólares (ou euros) necessários para consertar todos os danos nos dois países. 

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