Este blog e vários outros ainda escreverão muito sobre o presidente americano Donlad Trump, enquanto puder.
Ele parece colocar em prática o seu livro A Arte da Negociação, lançado quando ele era "apenas" um empresário milionário. Ameaçou o Canadá com uma hipotética anexação e também o México, fazendo-os reagir.
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| O livro lançado por Trump em 1997 (Divulgação/Amazon) |
A presidente do México Claudia Sheinbaum foi logo conversar com o colega do norte, e o resultado foi o reforço da guarda nacional mexicana na fronteira, para coibir a venda ilegal de armas e drogas, principalmente o fentanil, cujo consumo aumentou de forma alarmante. Este opióide mais forte que a heroína virou pretexto para os ataques à China, tida como a maior produtora da droga, mas isso talvez estimule um combate global mais sério contra os entorpecentes de forma geral, explorados por cartéis, máfias e outros grupos.
Com o Canadá a reação foi mais áspera. O país ameaçou retaliar, sobretaxando ainda mais os produtos americanos, mas no final Justin Trudeau, o primeiro-ministro demissionário, precisou se dobrar a quem governa o país ao sul de sua fronteira.
Após essas diatribes, Trump mandou suspender a vigência das sobretaxas por um mês, e, dando-se por satisfeito, foi conversar com o premiê de Israel Binjamin Netanyahu, para impor um cessar-fogo com os grupos terroristas islâmicos. Propõs tomar conta do território de Gaza, até a remoção do Hamas, dando condições para a anexação ao território israelense. Para os palestinos residentes, só restaria tentar a sorte em outros países. Essa proposta agradou Netanyahu, mas certamente deixou os países árabes, inclusive os aliados dos EUA, furiosos.
E Trump não vai parar, para deixar o mundo em polvorosa. Os resultados desse dinamismo todo serão sentidos em breve.
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