A agência Moody's elevou o Brasil à categoria 'grau de investimento', e sua nota foi de Baa3, com perspectiva positiva, ou seja, pode haver nova elevação da nota.
Ela foi a última das grandes agências (as outras são a Fitch e a Standard & Poor's) a aumentar a nota do país, a tal ponto de considerá-lo apto para investir. Uma grande notícia! Ainda mais porque o mundo sofreu uma grande crise, e o Brasil foi um dos primeiros a sair dela.
Pena que a corrupção, a lavagem de dinheiro, a miséria, a violência, a roubalheira, tudo isso não melhorou nada.
Por curiosidade, vamos mostrar as notas da Moody's:
C - totalmente especulativo, os investidores sérios devem fugir dela, a não ser que gostem de correr altos riscos.
Ca - muito especulativo, não invista seriamente neste país.
Caa - muito especulativo, porém menos do que os anteriores; é dividido em Caa3, Caa2 e Caa1, do mais para o menos arriscado.
B - alto risco de crédito, mas com alguma esperança de retorno; é dividido em B3 (ex.: Argentina), B2 e B1.
Ba - considerável risco de crédito ou presença significativa de capital especulativo; é dividido em Ba3, Ba2 e Ba1.
Baa - é o grau mais baixo de investimento; apesar de haver muita especulação, risco moderado no crédito e algum risco de insolvência, os países em questão podem saldar seus compromissos sem grandes dificuldades; é dividido em Baa3 (ex.: Brasil e Índia), Baa2 e Baa1 (ex.: México).
A - o país é considerado de risco baixo, apesar do risco de se fragilizar durante crises mais severas; é dividido em A3, A2 e A1.
Aa - o risco é muito baixo, mas existe, principalmente em cenários de crise; é dividido em Aa3, Aa2 e Aa1.
Aaa - o risco de insolvência é insignificante a longo prazo; é a nota mais alta, atingida pelos EUA (ainda).
Os dados da Moody's (www.moodys.com) só são acessíveis a quem trabalha no setor econômico ou para quem preenche o cadastro com vários dados obrigatórios, por questão de segurança na informação. Ou seja, os xeretas não são bem vindos.
Referências:
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