quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O fim do drama dos mineiros chilenos


Mario Gomez (acima; fonte: Reuters) e Victor Zamora (abaixo; fonte: AFP), dois dos mineiros que renasceram após 69 dias presos numa mina de cobre a 622 m da superfície

Após 69 dias passando por privações e a mais de 600 m enterrados no subsolo, desde que foram soterrados na mina de cobre San José, em Copiapó, no deserto do Atacama, os mineiros agora estão em processo de salvamento. 

É uma história com muitos heróis. A equipe de salvamento, os técnicos e engenheiros que construíram os túneis de resgate (foram três no total, e só um deles chegou até os soterrados, aproveitando o poço previamente construído para fornecimento de alimentos e remédios), e também o sistema improvisado de 'elevadores', e principalmente os 33 mineiros que resistiram estoicamente à falta de luz e oxigênio, à insalubridade do minúsculo ambiente onde estavam, à umidade. Tiveram de racionar alimentos e remédios, que eram fornecidos na quantidade possível para eles pelo poço. 

A força de vontade desses 33 homens é impressionante. Psicólogos, médicos e até mesmo religiosos formularam explicações para isso. 

Muitos aproveitam para criticar uma suposta "espetacularização" do salvamento dos mineiros, já que as cenas estão sendo ostensivamente transmitidas para o mundo inteiro, mas é perdoável por não se tratar da exploração da desgraça alheia, e sim o fim desta.

No decorrer deste post, o vigésimo segundo mineiro deve estar a caminho da superfície. Deus ampare a todos os envolvidos neste salvamento.

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