Muitos lugares no mundo levaram a sério a proposta de deixar o carro por um dia e contribuir para poluir menos o ar e aliviar os congestionamentos.
São Paulo, não. Por aqui esse dia, que coincidiu neste ano com o último dia de inverno no Hemisfério Sul, foi um fiasco, como todos os dias anteriores sem carro. Sem um transporte público adequado e investimentos nas ciclovias, fica difícil a grande metrópole brasileira abandonar o carro. E os congestionamentos continuavam. Manadas de automóveis, a maioria deles apenas com o motorista, infestavam as ruas e avenidas. Não faltou o desrespeito às faixas de carona na Radial Leste e nem mesmo aos corredores de ônibus. Pedestres, ciclistas e motociclistas continuavam a correr riscos de atropelamento.
No "Dia Mundial Sem Carro" ou em qualquer outra data, a Radial Leste continuava a ser um inferno (do Blogs e...)
Neste ponto, não vai adiantar falar mal do Rio de Janeiro, cujas ações foram mais intensas e efetivas para deixar o automóvel em casa.
Desse jeito vou ter de concordar com o que escreveu Cacá Rosset no Twitter: "O Dia Mundial sem Carro em São Paulo foi tão eficiente quanto um rabino dando uma receita de bisteca de porco."
Desse jeito vou ter de concordar com o que escreveu Cacá Rosset no Twitter: "O Dia Mundial sem Carro em São Paulo foi tão eficiente quanto um rabino dando uma receita de bisteca de porco."
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