Hoje a Dilma abriu mais uma reunião na ONU. Foi a primeira mulher a fazer isso na História.
Estão querendo debater sobre a polêmica decisão do governo palestino de pretender se tornar membro efetivo das Nações Unidas. É um pretexto para forçar o governo israelense a negociar. Porém, americanos e europeus condicionam a soberania da Autoridade Palestina a uma negociação prévia com Israel, na ordem inversa do que quer Mahmoud Abbas.
Dilma, a exemplo de Lula, manifestou seu claro apoio à causa palestina no discurso de abertura. Ela aproveitou para exigir maior compromisso dos países ricos em resolver a crise econômica mundial e quer um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, como não podia deixar de ser, já que é um velho desejo do governo desde a "era" FHC. O duro vai ser fazerem eles aumentarem efetivamente as cadeiras permanentes neste Conselho, que funciona como um governo dentro das Nações Unidas. Muitos criticam esta forma de organização, considerada uma moderna forma de oligarquia dominada por potências militares. Uma organização que mantém a paz chefiada por nações cuja história é infestada de guerras: EUA, Rússia, China, França e Grã-Bretanha.
A presidente, ou presidenta, reuniu-se com Barack Obama para discutir sobre corrupção. É preciso ter coragem de tocar neste assunto, ainda mais uma chefe de um governo com péssimo currículo em termos de administração do NOSSO DINHEIRO.
Veremos como ela vai se sair nos próximos dias. Não é possível esperar grandes avanços, nem na questão palestina defendida pela Dilma, e nem nos anseios do governo brasileiro na ONU. Mas pequenos progressos podem acontecer, e isso é melhor do que nada.
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