Gilberto Kassab é um dos chefões do "novo" partido
O PSD, Partido Social Democrático, nasceu já bastante grande, reunindo nomes como o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, o vice-prefeito e empresário Guilherme Afif Domingues, o ex-candidato a vice-presidente Índio da Costa, além dos governadores de Santa Catarina e do Amazonas e vários deputados e senadores. A maioria dos filiados 'fugiu' dos Democratas (DEM).
Muita gente pode argumentar que o PSD foi na verdade refundado. Já existia um partido com este nome em 1945, após a deposição do ditador Getúlio Vargas, e entre os filiados estavam nada menos do que JK. Outro partido de mesmo nome e sigla existiu na década de 1980 e ficou conhecido por ter Ronaldo Caiado, ex-presidente da UDR (União Democrática Ruralista), como candidato a presidente em 1989.
Aliás, os poucos filiados ao antigo PSD sobreviventes preferem morrer a aceitar a tese da "ressurreição" do partido, mesmo porque os programas partidários, assim como as épocas, são totalmente diferentes.
Nesse meio tempo, os filiados tiveram de ouvir poucas e boas. A imprensa divulgou a lista de integrantes e o apelido "Pode Ser Defunto" tornou-se frequente. Principalmente os 'democratas', cujo partido perdeu boa parte da bancada devido ao PSD, também inventaram outros codinomes para ridicularizar a agremiação enquanto ela ainda não existia: "Partido Só da Dilma", "Partido Sou Dilmista", etc.
A maioria dos integrantes do PSD não nega que quer se aproximar da Dilma e do PT, embora sua ideologia seja bem diferente: defendem a propriedade privada, menor intervenção estatal na economia, responsabilidade fiscal e manutenção da liberdade de imprensa.
Jornais como a Folha também denunciaram alguns membros do partido como "fichas sujas". Ou seja, não se espera por parte deles uma revolução política.
Contudo, não dá mais para contestar a existência do PSD. O STF decidiu favoravelmente a Kassab e cia., e só resta saber como eles vão agir. Já têm até um número: 55. Basta se lembrar do antigo partido de folclórico e imortal Dr. Enéas, o Prona (atualmente absorvido pelo PR), cujo número era 56, e fazer a conta 56 - 1 = 55. O tempo vai dizer se não foi criado mais um balaio para gatos.
Aliás, os poucos filiados ao antigo PSD sobreviventes preferem morrer a aceitar a tese da "ressurreição" do partido, mesmo porque os programas partidários, assim como as épocas, são totalmente diferentes.
Nesse meio tempo, os filiados tiveram de ouvir poucas e boas. A imprensa divulgou a lista de integrantes e o apelido "Pode Ser Defunto" tornou-se frequente. Principalmente os 'democratas', cujo partido perdeu boa parte da bancada devido ao PSD, também inventaram outros codinomes para ridicularizar a agremiação enquanto ela ainda não existia: "Partido Só da Dilma", "Partido Sou Dilmista", etc.
A maioria dos integrantes do PSD não nega que quer se aproximar da Dilma e do PT, embora sua ideologia seja bem diferente: defendem a propriedade privada, menor intervenção estatal na economia, responsabilidade fiscal e manutenção da liberdade de imprensa.
Jornais como a Folha também denunciaram alguns membros do partido como "fichas sujas". Ou seja, não se espera por parte deles uma revolução política.
Contudo, não dá mais para contestar a existência do PSD. O STF decidiu favoravelmente a Kassab e cia., e só resta saber como eles vão agir. Já têm até um número: 55. Basta se lembrar do antigo partido de folclórico e imortal Dr. Enéas, o Prona (atualmente absorvido pelo PR), cujo número era 56, e fazer a conta 56 - 1 = 55. O tempo vai dizer se não foi criado mais um balaio para gatos.
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