terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Personalidades brasileiras - uma introdução

Para não ficar abordando aquelas notícias tão exploradas pela mídia, este blog inicia uma classificação (subjetiva, é verdade) dos tipos psicológicos de personalidades brasileiras. 

No início, serão abordados os artesãos, tipos sensoriais perceptivos, ou seja, pessoas voltadas para a vida cotidiana e não muito dadas a cumprir prazos, a não ser que estejam habituadas a isso. Parece bem o perfil do brasileiro típico, mas isso é uma generalização simplória da realidade. 

Entre as características atribuídas aos artesãos em geral estão o gosto por diversão e por um estilo de vida flexível, habilidade no uso de ferramentas e de recursos para fazer as suas atividades e falta de paciência com teorias e conceitos complicados. A função cognitiva chave para estes tipos é a sensação extrovertida, ou gosto por esportes, experiências novas, aventuras. 

Existe também a sensação introvertida, ligada também à experiência, mas esta é bem mais seletiva e própria das pessoas que não gostam de arriscar e preferem uma vida mais regrada e sóbria. Seria algo como o perfil de um inglês, por exemplo, sempre afeito às regras, aos procedimentos e aos horários. Esta função cognitiva é mais forte em outro grupo, o dos guardiães

Artesãos e guardiães são grupos chamados de sensoriais, enquanto os outros dois grupos, os idealistas e os racionalistas, são chamados de intuitivos, ou conceituais, tipos mais raros e que gostam de conceitos e abstrações. Os idealistas são voltados para as pessoas e os racionalistas, para o pensamento lógico. São mais raros na vida cotidiana, mas bem mais fáceis de se encontrar nas universidades e outros meios acadêmicos. 

Na próxima postagem sobre esta série, serão apontados os famosos do tipo ESFP, extrovertidos, sensoriais, "emotivos" (um termo pouco mais adequado seria "voltado para as pessoas") e perceptivos, também chamados de performers ou "animadores". Em um artigo anterior (clique AQUI), já foram citados dois nomes: Carmem Miranda e Neymar.

A classificação se dá pela impressão transmitida pela pessoa, podendo ser sujeita a equívocos. Por isso, segundo a metodologia MBTI (Myers-Briggs Type Indicator) baseada na psicologia de Carl Gustav Jung, leva-se em consideração não uma função cognitiva, mas quatro: a dominante (mais forte), a auxiliar (usada ativamente e passível de aperfeiçoamento), a terciária (contrária à auxiliar, mas também pode ser aprimorada) e a inferior (contrária à dominante e pouco desenvolvida). Isso diminui a possibilidade de se fazer uma avaliação errada, mas não se pode esperar uma previsão certeira, porque o risco de se deixar enganar pela aparência exterior também é muito forte, principalmente para quem não tem uma formação específica em psicologia. Por isso, uma classificação melhor só poderia ser feita pela própria pessoa, em testes especializados.

A série, portanto, vale como curiosidade e para despertar o interesse no complexo estudo da mente humana. 

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