terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Primeira pesquisa mede a popularidade do presidente

Decorridos menos de dois meses desde o início de seu governo, o presidente Jair Bolsonaro foi avaliado e os resultados da pesquisa CNT/MDA, da Confederação Nacional do Transporte e do instituto MDA, foram publicados.

Os números não chegam a ser espetaculares, mas também não desanimam: foram 38,9% de ótimo ou bom, e 29% de regular, constituindo aprovação de 67,9%. Porém, para 19%, o governo Bolsonaro é ruim ou péssimo, e 13,1% não souberam opinar.

57,5% aprovaram o estilo de Bolsonaro governar o Brasil, mas 56,8% apontam interferência dos filhos (Flávio, Carlos e Eduardo).

Fizeram também avaliações sobre a reforma da Previdência, e desta vez houve um empate técnico, com 45,6% de reprovação e 43,4% de aprovação. Esta é uma questão realmente desagradável, mas a Previdência precisa ser votada e aprovada, para diminuir as distorções nas aposentadorias e afastar o perigo de comprometer o Orçamento com uma população em crescente envelhecimento.

Houve maioria de pessoas que reprovaram a flexibilização da posse de armas (52,6%), mas também aprovaram o pacote anticrime do ministro da Justiça Sérgio Moro (62%).

A avaliação do presidente pode mudar bastante ao longo do tempo, e ela pode piorar com certas opiniões como as do ministro da Educação Ricardo Vélez Rodriguez e sua proposta de filmar as crianças cantando o Hino Nacional, medida fortemente inconstitucional e contrária ao princípio de impessoalidade do governo, além de ser considerada própria de ditaduras, como a da Coréia do Norte, e não contribuir para a melhoria da qualidade no ensino fundamental e médio, nem tampouco para os estudantes se habituarem a respeitar a pátria e valorizarem o Hino. 

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