quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Final brasileira na Libertadores e outros assuntos

Com grande atuação, o Santos conseguiu derrotar o Boca Juniors no jogo de volta das semifinais da Copa Libertadores, e vai à final, enfrentar o Palmeiras, que não repetiu a boa atuação do primeiro jogo contra o River Plate, e quase foi massacrado, não fosse a ação do VAR, que anulou dois pênaltis e um gol feito pelos argentinos (estamos vivendo tempos estranhos mesmo, pois tradicionalmente a arbitragem beneficiava los hermanos nesta competição). A grande final será totalmente brasileira, algo raro, e no Maracanã, para deixar a Libertadores com certa cara de Brasileirão. 

O venezuelano Soteldo (ao centro) fez um dos três gols contra o Boca Juniors; os tradicionais times argentinos foram eliminados pelos brasileiros na semifinal da Libertadores 2020 (Andre Penner/AFP)


Enquanto se fala muito de futebol, no Japão as pessoas não querem saber de Olimpíadas. Cresce a rejeição devido à pandemia e ao risco enorme de prejuízos financeiros. É a escolha de Sofia: não ter o maior evento esportivo, ou ter com estádios e quadras sem torcedores e, provavelmente, sem uso depois dos Jogos. 

Nos Estados Unidos, não se fala em esportes, e sim na votação pelo impeachment de Donald Trump, acusado de incitar a uma "insurreição" e considerado responsável pela maior violência contra as instituições em anos: a invasão do Capitólio. Todos os democratas e oito deputados republicanos votaram contra o presidente, mas isso dificilmente se repetirá no Senado, onde há maioria republicana. 

Em Paris, a cúpula virtual ambiental está ameaçando boicotar a soja brasileira, considerada pela ótica europeia como fruto do desmatamento. Não adianta tentar convencê-los do contrário, como fez o vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão. Emanuel Macron, o presidente do país anfitrião, é desafeto de Jair Bolsonaro, e liderou a cúpula com participação de Joe Biden e de outros líderes, mas não de representantes brasileiros. Em pauta, não só a soja brasileira mas também o risco de desertificação em países da África (região do Sahel) e os efeitos das mudanças climáticas, além dos efeitos da COVID-19. 

Esta doença ainda continua matando muitas pessoas, inclusive no Brasil, onde já fez mais de 200 mil vítimas. A mais recente pessoa ilustre a sucumbir ao mal foi o cacique político de Goiás Maguito Vilela, ex-senador e prefeito licenciado de Goiânia pelo MDB, após ficar internado por quatro três meses. 

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