Criada em 2017 durante o governo Michel Temer para tentar melhorar o (terrível) nível do ensino médio, a reforma é alvo de críticas de alguns educadores e boa parte das entidades estudantis, alegando não serem consultados durante a elaboração do projeto. Eles alegam também dificuldades de adaptação de escolas com menores recursos.
Por outro lado, vários colégios já se adaptaram às exigências, como destinar 60% do tempo para as disciplinas tradicionais, como Matemática e Português, e 40% para as matérias consideradas de especialização. Estes estabelecimentos são contrários à revogação total e pedem, no máximo, ajustes.
Em decorrência das mudanças o Enem irá mudar, a partir de 2024, e isso preocupa as entidades estudantis e o PT, pois dará menos margem para colocar questões caras a eles, como as chamadas "pautas identárias" e as críticas aos pensamentos mais à "direita" em relação aos deles.
O ministro da Educação Camilo Santana é favorável à reforma, mas o PT e o governo em geral estão inclinados a suspendê-la. Hoje, o chefe do MEC já admite ceder às pressões pela suspensão. No entanto, ainda existem manifestações pela revogação pura e simples da reforma, que está longe de ser a panacéia para os males da educação brasileira. Seria necessário também uma profunda melhoria no Ensino Fundamental, e não há nenhum plano neste sentido.
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