O novo govenro do presidente Lula já sofre críticas da oposição e dos conservadores, que nem conseguem convencê-lo a mudar os rumos da sua gestão. Agora, a insatisfação vem dos aliados.
Ativistas pela causa das mulheres e das pessoas negras fazem críticas à insistência do presidente em nomear Jorge Messias para a vaga de Rosa Weber. Ou seja, mais um homem branco. Messias, ou "Bessias", é o atual advogado-geral da União e foi subchefe da Casa Civil durante o governo Dilma Rousseff, citado quando ela queria colocar Lula no cargo de ministro-chefe da pasta para evitar ser preso na Operação Lava Jato.
Jorge Messias, favorito, pelo governo, para ser o próximo ministro do STF (Jorge Campanhato/Ag. Brasil) |
Juristas apoiadores de Lula também fizeram críticas à fala do presidente, por sugerir o voto secreto para o STF. Algo típico de ditaduras, por impedir o povo de saber o voto dos onze ministros togados, nomeados pelos presidentes e não eleitos, por força da Constituição, e mesmo assim devem prestar contas à sociedade, como as mais altas autoridades do Judiciário e guardiões da Carta Magna.
Também há queixas contra o processo de fritura da ministra do Esporte, a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, para colocar um nome vinculado ao Centrão. Pode-se argumentar que a ministra nada fez de muito relevante, mas a forma pela qual ela é removida é muito mal vista pelos ativistas da causa feminina (eles novamente), pelos esportistas e por todos aqueles que reprovam mudanças casuísticas, apenas para agradar aliados de ocasião e adesistas dispostos a tudo para fazer parte do círculo.
Lula, assim como Bolsonaro ou qualquer outro ocupante do Planalto, deve conviver com as críticas, pois o livre exercício delas é um sinal de que nós vivemos em algo semelhante a uma democracia, e não num regime autoritário qualquer.
N. do A.: Espero não colocar tantas postagens sobre política neste mês ou nos próximos.
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