Demonizado e criticado pela inteligentsia e prestigiado por evangélicos, católicos, apoiadores de Jair Bolsonaro e Donald Trump, entre outros "reacionários" o filme "Som da Liberdade" bate recorde de público no Brasil.
Estrelado por Jim Caviezel, protagonista também de outro filme detestado pelos "progressistas" da época, "Paixão de Cristo", dirigido por Mel Gibson em 2004, o filme diz ser uma versão ficcional de fatos reais revoltantes: o sequestro e tráfico de crianças para alimentar redes de pedofilia e todo tipo de abuso. Ele foi produzido por uma das várias produtoras independentes, a Angel Studios.
Cartaz do filme que despertou interesses e polêmicas (Divulgação) |
Boa parte da imprensa critica o filme, acusando-o de respaldar teorias de conspiração e grupos como a QAnon, que acusa celebridades e autoridades de explorarem o tráfico de crianças para fins mesquinhos e perversos. Por outro lado, os veículos de comunicação ditos de "direita" elogiam o filme.
Muitos irão torcer para Sound of Freedom ser indicado à "Framboesa de Ouro", apostando no gosto do juri, notadamente avesso a esse tipo de filme. É mais remota a chance de ser indicado ao Oscar. Porém, mais importante do que isso é a enorme repercussão despertada pelo filme, cuja bilheteria bate de frente com os maiores blockbusters do ano, "Barbie" e "Oppenheimer".
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