Decorrido exatamente um ano daquele ato tresloucado em Brasília, o governo resolveu relembrar a data, sem esconder a intenção de faturar politicamente.
Colocar os objetos danificados num museu ao custo de R$ 40 milhões, é um ato de propaganda política rasteira. Esse montante bem poderia ajudar na restauração.
Os inquéritos sobre o 8/1 parecem mais para tentar intimidar a oposição e menos para punir os responsáveis pelo vandalismo. A maioria dos acusados de "golpismo" nem imaginaria que suas manifestações iriam se mesclar com algo inaceitável do ponto de vista da civilização. Pois se trata de arruaça, barbárie, alarvaria. Não foi uma tentativa de golpe, como alardeiam o Executivo e o Judiciário, pois se fosse realmente um golpe o alvo seria diretamente o presidente Lula. Até mesmo o ex-ministro da Defesa no governo Dilma, Aldo Rebelo, discorda da narrativa oficial.
No fundo, é um pretexto para silenciar os partidários do ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja forma de fazer oposição é considerada insuportável pelos petistas quando eles são governo, mas é algo parecida com a forma petista de fazer oposição, com viés ideológico contrário.
O STF logo após o vandalismo ocorrido há um ano atrás (Felipe Sampaio) |
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