quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Mapeamento dos córregos de São Paulo

São Paulo faz 470 anos hoje e possui uma rede hidrográfica escondida, formada por diversos rios, riachos, ribeirões e córregos. 

A grande maioria desses cursos, como se sabe, está em condições insalubres, potenciais fontes de alagamentos, criadouros de patógenos e mosquitos. Tudo piora se eles correm no meio de favelas e outras ocupações. 

O riacho Ipiranga, perto de cujas margens o príncipe Dom Pedro teria proclamado a Independência, no Jardim Botânico do Parque do Estado (Ciete Silvério/A2img) 


Como limpar todos os córregos, afluentes dos rios principais da cidade (Tietê e Pinheiros) é uma tarefa virtualmente inviável mesmo a médio prazo, a tarefa de despoluição fica dificultada. Seria necessária a colaboração dos cidadãos, evitando o despejo de lixo e dejetos, enquanto o poder público e as empresas se encarregam da canalização e do tratamento dos esgotos. Tudo isso demanda muita verba, tempo e esforço. 

Foz do ribeirão Anhangabaú, desaguando no rio Tamanduateí, próximo ao Mercado Municipal (Maurício Simonetti)

Talvez chegue o momento de ver as águas da cidade serem novamente fonte de lazer e, quem sabe, serem aproveitadas para o consumo das comunidades locais. Parece uma utopia, mas pode ser imaginado por artistas e poetas. 

Para consulta da rede hidrográfica, há um site com um mapa realizado em 2016 (ver AQUI). É um mapeamento razoavelmente detalhado dos rios paulistanos e seus afluentes, podendo servir de estudo para prevenção de enchentes e combate às doenças relacionadas à água, como a dengue e a leptospirose. 


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