O mercado de celulares está saturado de modelos para agradar a todos os gostos, e a Samsung está lançando seu novo modelo topo de linha, o S25 Edge. Seu maior destaque é ser fino e leve, pesando apenas 163 gramas, o mesmo peso do modelo standart da linha, o "pequeno" S25 comum. Possui uma espessura de menos de 6 mm, para não incomodar no bolso da calça, mesmo sendo grande, com tela de 6,7 polegadas.
Para isso ele precisou mexer em dois itens muito apreciados pelos consumidores: a bateria e o conjunto de lentes fotográficas. A marca coreana ficou para trás na tecnologia da bateria, ao não usar o silício-carbono como eletrodo para poder armazenar mais carga. E os números chegam a ser decepcionantes: meros 3.900 mAh, inferior até ao modelo básico da linha S, garantindo choro e ranger de dentes para quem usa muito o aparelho. Quanto à câmera traseira, ter apenas duas lentes, uma principal e uma ultra-wide, pode parecer um retrocesso, mesmo com os 200 Mp da lente principal herdada do S25 Ultra, e uma lente secundária com foco automático para apreciadores de fotos macro, para coisas pequenas. Aparelhos caros e até mesmo os intermediários ditos "premium" custando cerca de R$ 2.500,00 vêm com lente teleobjetiva para fotos a distância.
Na embalagem também fina, nada de carregador na caixa, e ele só aguenta 25 W no máximo, com fio, e 15 W sem fio. Por causa disso, há quem compare com os iPhones, que não vêm com carregador há tempos. O Brasil ainda é um dos países onde os produtos da Samsung ainda vêm com o dispositivo, para o consumidor não ser obrigado a comprar um avulso, mas a velocidade de carregamento é inferior até a aparelhos de entrada da concorrência, aqueles custando menos de R$ 1.000,00. Por falar em preço, o Edge ainda não tem preço inicial no Brasil, mas fala-se em US$ 1.099 nos mercados onde não se cobra tanto imposto. Quando for lançado oficialmente, este belo produto, mesmo sem uma tela curva para ficar melhor, poderá assustar com a feiúra dos valores cobrados.
Por causa dessas características, o S25 Edge pode ser um produto de nicho, para quem está disposto a ter um produto caro e diferente. E em 2026 a Samsung pode tirar a versão Plus, a mais parecida com este aparelho fininho na aparência e tamanho, talvez para obrigar os compradores a optarem pela versão Ultra. Esta também pode perder a caneta S-Pen. Ou seja, muita gente fã da marca imagina uma espécie de "futuro distópico".
Mas outras características mostram a qualidade deste representante da linha S, como o uso de titânio na construção, a tela plana de alta resolução (1.440 x 3.120 pixels, taxa de atualização de 120 Hz do tipo LPTO e brilho máximo para poder enxergar tudo mesmo com o sol a pino), muitos recursos de IA e o poderoso processador Snapdragon 8 Elite, compartilhando muitas características com o S25 Ultra. A escolha é do consumidor com suficiente dinheiro para comprar um celular superfaturado no Brasil.
Mas a maioria (ainda) não quer um aparelho desse tipo. Para muita gente, principalmetne aqui, ter bateria duradoura, muitas opções de fotografia e preço menos salgado são características mais atraentes.
Esta é uma opinião pessoal do autor deste blog, que expressa a sua liberdade de expressão sobre os assuntos, não tendo a intenção de difamar produto algum da Samsung ou outra marca de telefones portáteis.