A política brasileira não cansa de espezinhar o pobre cidadão brasileiro, roubado pelos ladrões do INSS, explorado por um Estado devorador do NOSSO DINHEIRO e vilipendiado por quem deveria nos servir. Agora, tramita um projeto para aumentar ainda mais o número de deputados, de 513 para 531.
Eles alegam obedecer à determinação do STF para corrigir a secular distorção na representatividade dos Estados. Primeiro, quem deveria pressionar os deputados a fazer isso é o povo, e não o STF, que se mete a intervir nos outros Poderes. Isso é difícil de ocorrer porque o sistema político e jurídico é projetado para usurpar o poder popular, e é mais fácil o Supremo se proclamar o Poder Moderador de uma vez do que agir com moderação. Segundo, era necessário fazer Estados com excessivo peso no Congresso perderem cadeiras, e isso também não vão querer fazer, por motivos óbvios já expostos galhardamente pelos veículos de imprensa e pelas redes sociais. Nada contra o povo desses Estados, porque eles geralmente são obrigados a sustentar seus representantes eleitos.
Mais deputados significam mais dinheiro a ser sugado com salários, penduricalhos, assessores e outros funcionários. Também aumenta o poder dos líderes dos partidos (devemos chamá-los assim?) e agrava os males desse "presidencialismo de coalizão", onde os membros do Executivo praticamente "molham a mão" dos distintos membros da "Casa do Povo" (os congressistas insistem nesta piada sem graça) para aprovarem projetos.
O autor do aumento no número de deputados é Damião Feliciano (União), representante da Paraíba, um dos Estados com suficiente poder na Câmara, tanto que ele não propõs aumentar ainda mais o número de representantes de seu Estado, atualmente 12, para a coisa ainda não ficar ainda mais feia. Pará e Santa Catarina, Estados com maior crescimento populacional, teriam quatro parlamentares a mais. Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Norte teriam dois a mais, e Minas Gerais, Paraná, Ceará e Goiás, mais um.
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