A carne vegetal não está conseguindo emplacar, apesar das tentativas da indústria em imitar o sabor e o aspecto usando apenas hortaliças como ingredientes. Exemplos disso são os produtos da Fazenda Futuro, cujas vendas não são as esperadas, apesar de liderarem o mercado. Apesar de serem saborosos, ainda falta algo para serem considerados viáveis para substituirem a carne. E custam mais do que os já caros equivalentes animais.
Agora,
estão lançando um produto à base de farinha de semente de girassol, um trabalho
feito pela Unicamp, em conjunto com o Ital (Instituto de Tecnologia de
Alimentos) e o Instituto Frauhofer, da Alemanha. Segundo um artigo publicado em
maio pela revista Food Research International, o produto apresentou
boa aceitação, com quantidade de nutrientes apreciável, como suprir 95% da
recomendação diária de magnésio, um mineral escasso nas carnes e abundante em
certas plantas.
Há um
problema: o Brasil não é um grande produtor de girassol, tornando este produto
potencialmente caro, com um valor cobrado provavelmente acima dos produtos da Fazenda Futuro. Em compensação, a planta se desenvolve bem na Europa e
outros locais de clima temperado. Este trabalho pode ser muito interessante na
Alemanha, daí a participação do Instituto Frauhofer.
| Um girassol, cuja semente pode virar matéria prima para hamburgueres e almôndegas (Reprodução) |
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