sábado, 22 de novembro de 2025

Um projeto para o Brasil

Estão dando prosseguimento ao projeto para o Brasil, mas desconsiderando a vontade de boa parte do povo. 

Dão motivo para alimentar especulações sobre o futuro, e elas não apontam para nenhum cenário desejável para a maioria. Nem para quem ativamente protesta contra a situação atual, e nem para aqueles que estão ocupados, ou desanimados demais para isso. 

Enquanto isso, querem agradar quem pensa em construir utopias de um país sem desigualdade e nem desmatamento. O texto final da COP30 não dá margem para uma diminuição real no uso dos combustíveis fósseis ou na destruição da Amazônia e outras florestas, e nem os grupos considerados oprimidos, como as mulheres, os negros e as minorias sexuais, vão se sentir representados por Jorge Messias, apelidado de "Bessias", um "homem branco". Messias foi indicado ao STF porque ele foi um fiel servidor de Lula, desde antes do episódio da conversa com a Dilma para blindá-lo da prisão e nomeá-lo ministro da então presidente, a "presidenta". 

Para a surpresa de ninguém, Lula nomeou anteontem o fiel Jorge Messias no lugar de Luís Roberto Barroso no STF. Enquanto isso, a COP30 terminou em um colossal fracasso. Mas não quiseram mostrar isso, e sim a prisão do Bolsonaro (Foto de Ricardo Stuckert)


Dilma, ao contrário da Janja, não estava nem aí com a linguagem neutra, agora oficialmente proibida em todo o país, para decepção da primeira-dama e de muitos defensores da igualdade acima de tudo, os tais wokes

Para fazer o povo esquecer de tudo isso, o Alexandre de Moraes usou o pretexto da tornozeleira violada para mandar Jair Bolsonaro para a prisão. O também ex-presidente Fernando Collor, que também está em prisão domiciliar, também teria tentado violar a tornozeleira (segundo rumores), e nem assim mandaram ele ir a uma cela. Bolsonaro, para o Executivo e para o Judiciário, seria muito mais perigoso para o status quo. Outro pretexto é a promessa de uma vigília liderada pelos filhos do indesejado das gentes de camiseta vermelha com estrela no peito. 

Teme-se que o ex-presidente na cadeia seja só o início de um período de mandar qualquer opositor mais ousado ser tratado como um dissidente político, como ocorreu nas ditaduras comunistas do passado e no regime do Terror na Revolução Francesa. Tudo em nome do povo, mas ele não quer sangue nem violência ou censura. Quer emprego, segurança, progresso e liberdade. Algo que o atual governo finge querer implantar, em nome do projeto concebido por eles. 

Isso lembra uma postagem feita ainda no final de julho, sob forma de mais uma daqueles enquetes. Havia duas charges animadas com choro e aflição, sob um verniz humorístico. Uma era de Jair Bolsonaro, na cadeia, e a outra era de todos os brasileiros (ver AQUI). Parece que estamos caminhando para isso. Como foi escrito no título da postagem naquele dia 21 de julho, tomara que não encerrem a conta do blog, apenar por conta desta postagem, feita no dia 22 de novembro. Um sábado, dia atípico para uma publicação. 

Na semana que vem, vou fugir desse assunto recorrente, a política brasileira. Serão postagens sobre outros temas. Às vezes, ficar preso a este assunto tragicômico deixa a pessoa com vontade de fazer como muitos personagens das últimas charges deste espaço na Internet, inclusive os mostrados no citado dia de julho. 

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