terça-feira, 30 de março de 2010

ALELUIA!

Finalmente terminou a décima edição do Big Brother Brasil, uma das coisas mais questionáveis inventadas pela inteligentsia televisiva.

De um reality show inspirado no livro 1984, de George Orwell, e batizado com o principal personagem, o poderoso Big Brother que tudo via e era a personificação dos regimes totalitários, virou um caça-níqueis descarado em vários países do mundo, principalmente no Brasil.

A Rede Globo comprou a idéia em 2002, ano das duas primeiras edições, que despertaram muito interesse, pois tinha gosto de novidade. Quem não assistiu as peripécias dos participantes do primeiro BBB, principalmente do vencedor, o Kleber Bambam? Na época, a Marisa Orth também apresentava o programa. A partir do ano seguinte, só o Pedro Bial apresentava para comandar a balbúrdia.

Vendo que o lixo cultural dava dinheiro, a emissora do "plim-plim" resolveu mantê-lo, assinando contratos para exibir a versão brasileira todo início do ano. A TV paga passou a explorar o filão, para conquistar os voyeurs mais endinheirados (e ainda mais imbecis).

Não é o pior programa que a televisão brasileira já exibiu, pois existem muitos piores, e cujos nomes nem merecem ser citados. Porém, já recebeu vários apelidos, como Big Bobagem Brasil, Big Besteira Brasil, e outros. É mais conhecido pela alcunha abaixo, bastante merecida, aliás:


E chegou o grande dia, 30 de março. O BBB10 vai terminar, e boa parte do Brasil vai ficar na espectativa e votando no(a) seu(ua) candidato(a) preferido(a). Agora só restam três sub-celebridades: Cadu, Fernanda e o polêmico Dourado (que já participou de outra - esquecida - edição, a quarta, onde ele saiu de mãos abanando).

Seja quem for o vencedor, teremos uma certeza: o Big Brother Brasil 11 virá no começo de 2011, para a alegria da Globo, deleite dos babões (e bobões) que torram dinheiro em telefonemas para eliminar gente mais lesada ainda, e tristeza de uma minoria que luta quixotescamente contra o obscurantismo cultural na televisão brasileira.

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