quinta-feira, 13 de maio de 2010

Contra o H1N1


Aproveitei para tomar a vacina contra a influenza H1N1, ainda sob rumores de que ela seja experimental. Seja lá como for, até agora são apenas alguns casos de intolerância e reações adversas após a aplicação. Eu, por exemplo, fui vacinado há 12 horas e até agora nada de ruim aconteceu.

Não podemos nos deixar levar por qualquer coisa que divulgam. As 'teorias de conspiração', como a tal vacina 'experimental' para fazer-nos de cobaias, na grande maioria das vezes são fruto de idéias mal compreendidas, alarmismo ou pura histeria. Só porque governos muitas vezes fazem atos lesivos à população, não quer dizer que os façam apenas. Um governo não agiria tão levianamente a ponto de deixar uma população ser feita de cobaia por uma vacina. Nem mesmo o governo Lula. Aliás, foram feitos estudos sérios, sim, a respeito do vírus da influenza H1N1. Foram feitos testes da vacina nos Estados Unidos, antes de se pensar em aplicá-la.

Aliás, o fato dos testes serem lá não quer dizer que seja uma arma americana para exterminar os 'povos inferiores', ou coisas desse tipo. Os Estados Unidos são vizinhos do México, o primeiro foco da doença, e possuem laboratórios extremamente capacitados. Esqueçam a paranóia anti-americana e reconheçam a seriedade dos trabalhos feitos pelos 'ianques'.

Enquanto isso, muitas mortes aconteceram em todo o mundo, devido a essa nova forma de influenza.

Assim que a nova arma contra essa ameaça à saúde pública mundial ficou pronta, era preciso definir prioridades sobre quem irá ser imunizado de graça, já que o número de doses é limitado.

As faixas etárias escolhidas pelo Ministério da Saúde para serem vacinadas gratuitamente contra o H1N1 podem ser bastante questionáveis, mas baseiam-se nos fatos. Boa parte das vítimas dessa gripe 'suína' (aff... que apelido! Só porque os primeiros focos eram em criações de porcos!) é formada por jovens entre 20 e 39 anos, e mulheres grávidas.

De qualquer forma, apostam errado quem subestima essa doença chamada gripe ou influenza. Qualquer tipo de gripe, e não só a H1N1, é grave, e precisa de cuidados especiais, sob o risco de agravar-se e comprometer o sistema imunológico da pessoa. É desta forma que outros agentes infecciosos, como o pneumococo, bactéria causadora da pneumonia, acabam por entrar no organismo e levar, muitas vezes, à morte.

Igualmente errados são aqueles que vêem tudo como um plano maligno dos Estados Unidos. A vacina contra o H1N1 não é isso. É uma questão de saúde pública, com a qual não se pode brincar.

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