Olhem só o Lula tentando exercer o seu papel de estadista, agora no Irã, a terra do Ahmadinejad (foto da agência France Presse)
Nunca antes neste país, parafraseando o cacique-mor das terras tupiniquins, o Brasil posou tanto de potência internacional na História. Mas é preciso distinguir o sonho da realidade, que na política internacional é bem mais feia.
O sonho: o Brasil está conquistando projeção internacional ao querer servir de mediador nos conflitos do Oriente Médio. Em março, Lula visitou Israel para servir de arauto da paz entre a nação hebraica e os palestinos, e se tornou o primeiro chefe de Estado brasileiro a aparecer por lá. E agora, em maio, Lula visita o Irã e faz um acordo com o presidente Mahmoud Ahmadinejad para ele provar que ele está mesmo querendo o bem de seu país ao construir usinas nucleares para abastecer seu povo, e não fabricar bombas atômicas. Agora o Brasil é visto com respeito pelo mundo.
A realidade: o Brasil está adotando uma política megalomaníaca para tentar uma vaga permanente no Conselho de Segurança na ONU - megalomaníaca e grotesca, aliás. Ele visitou Israel e castigou os ouvidos dos anfitrões com frases esdrúxulas e com pouco sentido prático, do tipo "eu tenho o vírus da paz". Depois foi visitar o Irã para fazer um acordo vago e confuso com o ditador iraniano, que nunca cumpriu acordos anteriores. EUA, União Européia, Japão e outras nações relevantes no cenário internacional vêem tudo isso com ceticismo, como se as atitudes do Brasil fossem amadorísticas.
No acordo firmado entre o Brasil, o Irã e a Turquia, outra nação pró-Ocidente que tem boas relações com o seu problemático e temido vizinho, está previsto o envio de 1,2 toneladas de urânio fracamente enriquecido à Turquia, que faria o enriquecimento até um limite de 19,7%, e mandaria de volta ao Irã 120 quilos desse material. Tudo isso com a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, ou IAEA, no original em inglês).
Analistas não só dos EUA e dos países europeus, mas também brasileiros, apontam vários aspectos obscuros do acordo, e duvidam que, desta vez, Ahmadinejad cumpra a palavra. Não existem garantias para isso acontecer. Nada.
Será que, mais uma vez, o governo brasileiro está fazendo macaquices em território alheio? Afinal, a diplomacia do governo Lula utiliza mais a ideologia do que qualquer outra coisa, tudo para tentar mostrar que não seguem a cartilha da política norte-americana. Aliás, podem acusar os americanos de arrogantes e interesseiros, mas não de desconhecerem o jogo da política internacional. E, em matéria disso, os nossos "jogadores" mostram-se verdadeiros pernas-de-pau.
O sonho: o Brasil está conquistando projeção internacional ao querer servir de mediador nos conflitos do Oriente Médio. Em março, Lula visitou Israel para servir de arauto da paz entre a nação hebraica e os palestinos, e se tornou o primeiro chefe de Estado brasileiro a aparecer por lá. E agora, em maio, Lula visita o Irã e faz um acordo com o presidente Mahmoud Ahmadinejad para ele provar que ele está mesmo querendo o bem de seu país ao construir usinas nucleares para abastecer seu povo, e não fabricar bombas atômicas. Agora o Brasil é visto com respeito pelo mundo.
A realidade: o Brasil está adotando uma política megalomaníaca para tentar uma vaga permanente no Conselho de Segurança na ONU - megalomaníaca e grotesca, aliás. Ele visitou Israel e castigou os ouvidos dos anfitrões com frases esdrúxulas e com pouco sentido prático, do tipo "eu tenho o vírus da paz". Depois foi visitar o Irã para fazer um acordo vago e confuso com o ditador iraniano, que nunca cumpriu acordos anteriores. EUA, União Européia, Japão e outras nações relevantes no cenário internacional vêem tudo isso com ceticismo, como se as atitudes do Brasil fossem amadorísticas.
No acordo firmado entre o Brasil, o Irã e a Turquia, outra nação pró-Ocidente que tem boas relações com o seu problemático e temido vizinho, está previsto o envio de 1,2 toneladas de urânio fracamente enriquecido à Turquia, que faria o enriquecimento até um limite de 19,7%, e mandaria de volta ao Irã 120 quilos desse material. Tudo isso com a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, ou IAEA, no original em inglês).
Analistas não só dos EUA e dos países europeus, mas também brasileiros, apontam vários aspectos obscuros do acordo, e duvidam que, desta vez, Ahmadinejad cumpra a palavra. Não existem garantias para isso acontecer. Nada.
Será que, mais uma vez, o governo brasileiro está fazendo macaquices em território alheio? Afinal, a diplomacia do governo Lula utiliza mais a ideologia do que qualquer outra coisa, tudo para tentar mostrar que não seguem a cartilha da política norte-americana. Aliás, podem acusar os americanos de arrogantes e interesseiros, mas não de desconhecerem o jogo da política internacional. E, em matéria disso, os nossos "jogadores" mostram-se verdadeiros pernas-de-pau.
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