O Brasil é um país do carro caro, com qualidade questionável - principalmente no acabamento - e que acaba sendo mais um problema do que uma solução para os brasileiros com necessidades de locomover-se na cidade.
Neste cenário, dois velhos conhecidos, e são velhos mesmo, destacam-se: o Volkswagen Gol e o Fiat Uno. São ambos veteranos do mercado brasileiro.
O Gol faz 30 anos hoje. Começou a ser comercializado a 15 de maio de 1980, quando o mercado era dominado pelo Fusca. E em poucos anos, o feioso carrinho parecido com uma versão nanica do Passat tomou o lugar do lendário besouro. E se tornou o maior sucesso da indústria automobilística brasileira em todos os tempos. Desde o já longínquo 1987, não se conhecia outro campeão de vendas. Em sua longa carreira, passou por duas metamorfoses completas (1984 e 2007). Na segunda geração, entre 1994 e 1999, era chamado de "Gol Bolinha", por ser bem mais arredondado do que o antigo Gol. A terceira geração, entre 1999 e 2005, nada mais é do que uma remodelação do "Bolinha", assim como a quarta, de curta duração. O Gol atual é bem diferente, até mesmo na mecânica: os motores passaram a ficar na posição transversal, como os concorrentes, e não mais na antiga posição longitudinal, típica de carros grandes.
Já o Uno, um pouco mais recente, só apareceu em agosto de 1984, causando estranheza por seu tamanho diminuto e suas formas de "bota ortopédica". Estigmatizado pela má qualidade dos antigos Fiat, herdou inclusive o péssimo câmbio do Fiat 147, seu antecessor. O Uno só se tornou um grande sucesso com o tempo, quando os brasileiros passaram a apreciar o seu espaço interno digno de carros maiores. E inaugurou o conceito de "carro mil", com motor de pouco menos de mil centímetros cúbicos, com o Uno Mille, de 1990. Por outro lado, ganhou uma versão bem esportiva, com motor turbo, quatro anos depois. Com a chegada do Palio, em 1996, o Uno ficou restrito às versões "mil". Ao contrário do rival da Volkswagen, o Uno mudou muito pouco, mantendo suas formas algo quadradas até hoje.
Agora, ambos, Gol e Uno, são sobreviventes vencedores do mercado automobilístico, apesar dos problemas compartilhados pela maioria dos carros nacionais, com acabamento sofrível, falta de ítens de segurança e conforto e motores dispendiosos em termos de combustível, embora potentes. Mas o problema maior de ambos é serem caros demais, por culpa das margens de lucro excessivas das montadoras e dos absurdos impostos cobrados. Mesmo assim, os velhinhos do mercado nacional vendem como água.
Neste cenário, dois velhos conhecidos, e são velhos mesmo, destacam-se: o Volkswagen Gol e o Fiat Uno. São ambos veteranos do mercado brasileiro.
O Gol faz 30 anos hoje. Começou a ser comercializado a 15 de maio de 1980, quando o mercado era dominado pelo Fusca. E em poucos anos, o feioso carrinho parecido com uma versão nanica do Passat tomou o lugar do lendário besouro. E se tornou o maior sucesso da indústria automobilística brasileira em todos os tempos. Desde o já longínquo 1987, não se conhecia outro campeão de vendas. Em sua longa carreira, passou por duas metamorfoses completas (1984 e 2007). Na segunda geração, entre 1994 e 1999, era chamado de "Gol Bolinha", por ser bem mais arredondado do que o antigo Gol. A terceira geração, entre 1999 e 2005, nada mais é do que uma remodelação do "Bolinha", assim como a quarta, de curta duração. O Gol atual é bem diferente, até mesmo na mecânica: os motores passaram a ficar na posição transversal, como os concorrentes, e não mais na antiga posição longitudinal, típica de carros grandes.
Já o Uno, um pouco mais recente, só apareceu em agosto de 1984, causando estranheza por seu tamanho diminuto e suas formas de "bota ortopédica". Estigmatizado pela má qualidade dos antigos Fiat, herdou inclusive o péssimo câmbio do Fiat 147, seu antecessor. O Uno só se tornou um grande sucesso com o tempo, quando os brasileiros passaram a apreciar o seu espaço interno digno de carros maiores. E inaugurou o conceito de "carro mil", com motor de pouco menos de mil centímetros cúbicos, com o Uno Mille, de 1990. Por outro lado, ganhou uma versão bem esportiva, com motor turbo, quatro anos depois. Com a chegada do Palio, em 1996, o Uno ficou restrito às versões "mil". Ao contrário do rival da Volkswagen, o Uno mudou muito pouco, mantendo suas formas algo quadradas até hoje.
Agora, ambos, Gol e Uno, são sobreviventes vencedores do mercado automobilístico, apesar dos problemas compartilhados pela maioria dos carros nacionais, com acabamento sofrível, falta de ítens de segurança e conforto e motores dispendiosos em termos de combustível, embora potentes. Mas o problema maior de ambos é serem caros demais, por culpa das margens de lucro excessivas das montadoras e dos absurdos impostos cobrados. Mesmo assim, os velhinhos do mercado nacional vendem como água.
E, há poucos dias, surgiu o novo Uno, bastante diferente e muito mais moderno, para esquentar a disputa. E ele promete muitos anos de sobrevida, além dos 26 de mercado do pequeno carro da Fiat. Já o Gol continua firme e forte, e ainda por cima na liderança. Até quando? Só o tempo dirá.
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